Também aqui impactado com as notícias que chegam a cada minuto de Brumadinho, minha memória remeteu-me a 1997. Graças à uma imagem da capa de uma edição da Folha de São Paulo daquele ano que circula pela internet. Nela, estou com o nariz sangrando trocando porrada (em desvantagem) com policiais militares no Rio de Janeiro, em frente à Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.
Em nota divulgada em sua página oficial, a ex-presidenta Dilma Rousseff repudiou o "vergonhoso jogo protelatório" que tirou de Lula o direito de se despedir de seu irmão Vavá, enterrado hoje em São Bernardo do Campo (SP). Segundo a nota, o abuso judicial prova "que o maior líder popular do Brasil é um preso político". "A covardia dos poderosos foi, ao longo da história, sinal de fraqueza. Agora também. É medo de Lula e do povo", afirma Dilma.
Em mensagem divulgada pelo Instituto Lula, o ex-presidente lamenta que por pura maldade tenham impedido ele de exercer o direito ao último adeus a seu irmão mais próximo. Acostumado a enfrentar as mais variadas adversidades, ex-presidente desta vez sentiu-se impotente diante da impiedosa proibição de participar do enterro do irmão
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, de plantão no recesso do Judiciário, autorizou nesta quarta-feira (30) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a deixar a prisão, em Curitiba, para se despedir do irmão em São Bernardo Campo. Mas a decisão chega após sepultamento ter ocorrido.
Advogados e professores universitários emitiram uma nota dizendo que "repudiam veementemente a decisão do Estado Brasileiro que impediu o ex-Presidente Lula de acompanhar o velório e o enterro do irmão Genival Inácio da Silva, o Vavá, por ferir não apenas o direito, mas por adensar a constatação de que o caso contra Lula é um processo com motivações políticas"
Especialistas alertam ainda para risco na possível flexibilização de leis ambientais, proposta nos últimos meses
Lideranças políticas de várias tendências, jornalistas e personalidades repercutiram nesta quarta-feira (30), nas redes sociais, a decisão da justiça de impedir que Lula comparecesse ao funeral de seu irmão Vavá, um dos mais próximos do ex-presidente. O tom geral das mensagens divulgadas no Twitter era de indignação e repúdio em relação ao comportamento parcial e cruel do judiciário.
Jogo de empurra-empurra tirou de Lula seu direito mais essencial: se despedir do irmão morto nesta terça-feira (29).
Em seu blog, o jornalista Kennedy Alencar critica a decisão de instâncias do poder judiciário de negar ao ex-presidente Lula o direito de se despedir do irmão mais velho, Vavá, falecido ontem. "É inegável a grandeza política de Lula. Críticos e apoiadores deveriam reconhecer isso. O ex-presidente não morreu. A Justiça não pode querer que ele desapareça, que suma do Brasil. Lula é tão perigoso assim para os novos donos do poder?", pergunta o jornalista.
Um resumo diário das principais notícias internacionais.
A TV Brasil (emissora de TV pública) suspendeu um de seus programas mais antigos, o “Sem Censura”, em meio à intervenção da gestão Jair Bolsonaro (PSL) na EBC (Empresa Brasil de Comunicação), administrada pelo governo federal.
O jornalista Fernando Brito, editor do Blog Tijolaço, afirma que o comportamento do poder judiciário com relação a Lula é apenas o exercício da maldade; ele diz: "a ratificação pela Senhora (não me sinto à vontade em chamá-la de juíza) Carolina Lebbos da perversidade da Polícia Federal de Sérgio Moro e impedir Lula de ir ao enterro do seu irmão mais velho é, até para os cegos por outra razão que não seja o ódio mais estúpido, a confirmação de que estamos diante de gente governada pelo ódio mais insano'