O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), diz que as autoridades brasileiras não podem apoiar a invasão da embaixada da Venezuela. Segundo o colunista do UOL Jamil Chade, os policiais militares que estão dentro do prédio têm afirmado não têm orientação do governo brasileiro sobre o que fazer diante da invasão do escritório diplomático.
Durante a inauguração de duas escolas indígenas e um restaurante popular no município de Jenipapo dos Vieiras, a 500 quilômetros da capital maranhense, São Luís, o governador do estado, Flávio Dino (PCdoB) conversou com a Agência Pública a respeito da criação da FTVida, uma força-tarefa lançada pelo governo do Maranhão para acompanhar de maneira sistemática questões relacionadas à segurança dos povos indígenas.
Um grande setor opositor ao presidente Evo Morales vê na Whiphala um símbolo de seu governo que deve ser erradicado. Os amautas, guias de espiritualidade e sabedoria andina consideram a Whipala um símbolo, não uma bandeira. Para eles representa a Pachamama, o cosmo, os animais, as plantas, as pedras, os ancestrais, a vida em harmonia.
“Foi consumado o golpe mais desleal e nefasto da história. Uma senadora de direita golpista se autoproclama presidenta do Senado e logo presidenta interina da Bolívia, sem quorum legislativo, rodeada de um grupo de cúmplices e sustentada por Forças Armadas e policiais que reprimem o povo”.
Por Leonardo Wexell Severo, na Hora do Povo
Em mais um gesto de submissão ao governo Donald Trump (EUA), Ernesto Araújo, chanceler do governo Jair Bolsonaro, declarou nesta terça-feira (12) que o Brasil apoia o golpe de Estado em curso na Bolívia e reconhece a senadora Jeanine Añez como “presidente interina”. De forma dissimulada, Araújo declarou ser importante “o compromisso de convocar eleições” após a derrubada à margem da lei do presidente legítimo, Evo Morales, reeleito em 20 de outubro passado.
O vice-presidente e Secretário de Política e Relações Internacionais do PCdoB, Walter Sorretino, chamou de ato subversivo a invasão da Embaixada da Venezuela promovida por um grupo de apoiadores de Juan Guaidó. Sorretino esteve durante toda a manhã em frente a represnetação diplomática na vigília de solidariedade ao governo de Nicolas Maduro.
Sob pressão de parlamentares, de representações diplomáticas e até da ONU, a Presidência da República se viu obrigada a negar, publicamente, a participação do governo Jair Bolsonaro na criminosa ação de golpistas na embaixada da Venezuela em Brasília. Segundo o Planalto, Bolsonaro não apoiou o que admite ser uma “invasão” à embaixada. Em nota, o GSI (Gabinete de Segurança Institucional), responsável pela segurança presidencial, classificou o episódio de “fatos desagradáveis”.
A invasão da embaixada da Venezuela, em Brasília, por bolsonaristas e venezuelanos de direita, apoiadores de Juan Guaidó, autoproclamado presidente daquele país, foi repudiada por parlamentares do Congresso Nacional.
Uma mensagem nas redes sociais por parte de Eduardo Bolsonaro, insinuando um apoio à invasão ilegal da embaixada da Venezuela em Brasília, causa pânico e indignação numa ampla parcela do Itamaraty. O motivo: o Brasil ainda tem uma embaixada e um consulado operando normalmente em Caracas e, caso haja uma chancela do governo brasileiro ao ato em Brasília, a segurança dos diplomatas do país no exterior poderia estar comprometida, conforme reporta o colunista do UOL Jamil Chade.
O Parlamento do Mercosul (Parlasul) repudiou o golpe de Estado na Bolívia e os “graves atos de violência” promovidos por “milícias privadas”, com a conivência das Forças Armadas e policiais. A resolução foi aprovada pela sessão plenária do Parlasul, na última segunda-feira (11), em Montevidéu (Uruguai).
O ministro de Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, responsabilizou o governo Jair Bolsonaro pela criminosa invasão da embaixada da Venezuela em Brasília, efetuada à força na manhã desta quarta-feira (13). Segundo Arreaza, o Brasil desrespeitou acordos internacionais dos quais é signatário, como a Convenção de Viena.
Venezuelanos ligados à oposição golpista, com ajuda de milicianos brasileiros, invadiram a Embaixada da Venezuela em Brasília na manhã desta quarta-feira (13), a poucas horas da abertura da 11ª Cúpula do Brics. A ação, patrocinada por aliados de Juan Guaidó, tem apoio ilegal do Itamaraty. O Brasil é o único país do BRICS a tratar Guaidó como presidente da Venezuela – Rússia, Índia, China e África do Sul, com base na Constituição venezuelana, reconhecem a presidência legítima de Nicolás Maduro.