Foi péssima, para não dizer constrangedora, a repercussão do discurso do presidente Jair Bolsonaro no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça. Bolsonaro chegou com a expectativa de ser o "grande astro" do evento, mas terminou sua estreia carimbado como um presidende medíocre. "O Brasil é um grande país. Merece alguém melhor", disse o americano Robert Shiller, prêmio Nobel de Economia. "Ele me dá medo", insistiu.
Segundo Amr Moussa, ex-secretário-geral da Liga Árabe, descredenciamento de frigoríficos que exportam para a Arábia Saudita é consequência da decisão de transferir a embaixada brasileira em Israel para Jerusalém
O Fórum Econômico Mundial de Davos, em sua edição de 2019, não está muito concorrido por chefes de Estado e Governo. Faltaram Putin, Trump, Xi Jinping, Macron, Theresa May e outros.
Enquanto a "resistência" (termo que tem sido usado para denominar os que se opõem ao governo Bolsonaro) alimenta a tag #FlavioBolsonaroNaCadeia, os aliados do presidente e parte da militância de extrema-direita que ainda sustenta o bolsonarismo preferem não acreditar nos fatos e acusam a Rede Globo (principal divulgadora da Operação policial) de estar perseguindo a família Bolsonaro, para isso estão subindo a tag #GloboLixo.
A cortina de fumaça do debate sobre “costumes” e declarações polêmicas permite que os verdadeiros interesses da sociedade, aqueles que pesam na mesa e no bolso do trabalhador, do aposentado, da pensionista, dos desempregados, sejam sacrificados no altar do verdadeiro Deus do governo Bolsonaro: o mercado.
por Antônio Augusto De Queiroz
Raimunda Veras Magalhães, mãe do ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega, neste momento foragido da Operação "Os Intocáveis" e suspeito de envolvimento com o assassinato da ex-vereadora do Rio Marielle Franco (Psol), foi funcionária do gabinete do deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL); o filho dela, o ex-capitão Adriano, homenageado na Alerj por Flávio Bolsonaro, também era tido pelo MP-RJ como chefe da milícia Escritório do Crime.
O recente assalto a um quartel de Caracas foi uma tentativa de criar a atmosfera de enfrentamento interno no país, e também buscar o apoio militar para um golpe incitado pelos setores radicais da oposição ao governo de Nicolás Maduro, e que também conta com o respaldo de Washington, Bogotá e do chamado Grupo de Lima.
por Victoria Korn
Um resumo diário das prinicpais notícias internacionais.
A ex-presidenta Dilma Rousseff distribuiu nota onde acusa Jair Bolsonaro de repetir, na RAI – TV estatal italiana – “uma notícia falsa e insidiosa espalhada por seus apoiadores durante a campanha eleitoral, por meio de um vídeo comprovadamente forjado”, tentando ligá-la a um assassinato ocorrido durante a luta armada contra a ditadura, o do sargento Mario Kozel Filho.
Para escapar da Justiça, o ex-assessor de Flávio Bolsonaro e ex-policial, Fabrício Queiroz, se escondeu em uma casa na favela de Rio das Pedras, na Zona Oeste do Rio, durante duas semanas em dezembro. Trata-se da segunda maior favela carioca e totalmente dominada pela milícia mais antiga da cidade. Nesta terça-feira (22), a Polícia do RJ fez uma grande operação na região para prender milicianos, vários deles ex-PMs.
As principais entidades do movimento sindical estão se mobilizando para contestar a Medida Provisória 871/2019, publicada pelo governo Bolsonaro e que representa uma série de riscos para o direito à aposentadoria de milhões de segurados do INSS. Os trabalhadores rurais estão entre as principais vítimas da MP.
As manifestações que se espalham pelo país defendendo a Justiça do Trabalho podem ser consideradas resistências a um ponto importante […]