O desmonte do Sistema Único de Saúde (SUS) e os altos preços e restrições praticados por planos de saúde têm resultado no aumento do número de clínicas populares em bairros centrais e periféricos na cidade de São Paulo. Para especialistas, a oferta de consultas e exames com valores abaixo do mercado mascara a mercantilização da saúde e sobrecarrega ainda mais o SUS.
Para Artigo 19, sentença é ‘temerária e arbitrária’; condenados resumem sentimento com slogan de campanha de repúdio a ser lançada na próxima semana: ‘Não é só pelos 23, é por todos que lutam’.
A terceira rodada de negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), ocorre nesta quinta-feira em São Paulo. No dia 12 ocorreu a segunda mesa com a Fenaban, na qual foi definido o calendário de negociações. Além de Saúde e Condições de Trabalho (19 de julho), estão agendadas mesas de Emprego (25 de julho) e Cláusulas Econômicas (1º de agosto).
Um Acordo Bilateral de Livre Comércio entre o Mercosul e a União Europeia pode ser fechado a qualquer momento e acabar com a indústria nacional, deixando milhões de trabalhadores e trabalhadoras desempregados no Brasil. Sem transparência, sem debate com a sociedade e sem a participação dos trabalhadores, o governo golpista e ilegítimo de Michel Temer (MDB-SP) acelera a negociação e pretende assinar o acordo até agosto deste ano.
Por Érica Aragão
A dolorosa conjuntura atual na Nicarágua tem provocado uma verdadeira enxurrada de críticas precipitadas. A direita imperial e seus epígonos na América Latina e no Caribe redobraram sua ofensiva com um único e exclusivo objetivo: criar o clima de opinião que permita derrubar sem protestos internacionais o governo de Daniel Ortega, eleito há menos de dois anos (novembro de 2016) com 72% dos votos.
Por Atílio Boron*
O dia 14 de março, data em que a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, foram assassinados, vítimas de uma emboscada, no Estácio, centro do Rio, será incluído no calendário oficial do estado do Rio de Janeiro como o Dia Marielle Franco – Dia de Luta contra o Genocídio da Mulher Negra. É o que determina a Lei 8.054/18, sancionada pelo governador Luiz Fernando Pezão e publicada no Diário Oficial do Poder Executivo desta quarta-feira (18).
Na linha de manter o discuto anti-Lula, que é razão de sua existência, o grupo MBL, braço da ultradireita, entrou com ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo a inelegibilidade do pré-candidato preferido nas pesquisas de intenções de voto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e que ele seja impedido de registrar candidatura a qualquer cargo.
Em profunda crise política, econômica e social, o Brasil se afasta cada vez mais das metas de desenvolvimento sustentável propostas pela Organização das Nações Unidas (ONU) para 2030 após a gestão desastrosa de Michel Temer (MDB) e do Congresso Nacional ultraconservador que fazem país andar para trás.
Em artigo publicado nesta quinta-feira (19), na Folha de S. Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aponta os interesses que movem as decisões jurídicas em seu processo, que busca impedir que ele exerça o direito de ser candidato. "Aqueles que não querem que eu fale, o que vocês temem que eu diga? O que está acontecendo hoje com o povo? Não querem que eu discuta soluções para este país? Depois de anos me caluniando, não querem que eu tenha o direito de falar em minha defesa?", indaga.
Nelson Mandela estaria completando cem anos. Ele acabou com o racismo institucionalizado na África do Sul e foi o primeiro presidente negro do país. Sua postura reconciliadora continua inspirando as novas gerações.
Para o cientista político e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Paulo Baía, a condenação dos 23 ativistas acusados de liderar os protestos de 2013 e 2014, na capital carioca, é nebulosa.
O Congresso da UNE realizado em 1971, na mais dura clandestinidade, foi esquecido até mesmo por seus dirigentes quando da reconstrução em 1979, só sendo reconhecido em 2009. Uma justa homenagem a dirigentes que ergueram a bandeira da entidade estudantil no período mais sombrio da ditadura. Parte deles foi assassinada, a exemplo de Honestino Guimarães, Umberto Câmara Neto, José Carlos da Mata Machado, Gildo Lacerda e Helenira Rezende. Outros conheceriam o cárcere, a tortura e o exílio.