Em resposta ao jornal Folha de S. Paulo, Jair Bolsonaro (PSL) tentou afastar a sua campanha do esquema de compra de pacotes de disparos em massa de mensagens mentirosas contra a campanha de Fernando Haddad, candidato da coligação PT-PCdoB-Pros, no WhatsApp por empresas em contratos que chagam a R$ 12 milhões.
Presidenta nacional do PCdoB, a deputada Luciana Santos (PE) avalia gravidade do caso envolvendo o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL-RJ). Ele deverá ser alvo de investigação pelo fato de empresas financiarem a disseminação de mentiras contra o PT nas eleições 2018.
Para Laymert Garcia dos Santos, da Unicamp, em situação de normalidade o Tribunal Superior Eleitoral já teria interditado campanha de Jair Bolsonaro, baseada na disseminação em massa de fake news.
As eleições presidenciais de 2018 inauguraram uma nova maneira de se fazer campanha no Brasil, conforme afirmam especialistas. O horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão perdeu a atenção quase exclusiva dos eleitores, que também não seguem mais seus candidatos em carreatas ou passeios públicos – mas em espaços virtuais fidelizados como os perfis dos políticos nas redes sociais.
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Líder do PCdoB na Câmara, o deputado Orlando Silva (SP) considera “grave” a manipulação da opinião pública por meio da divulgação de mentiras pelo whatsapp. O caso foi revelado pelo Jornal Folha de São Paulo.
Em texto publicado na sua mpágina pessoal no Facebook, o economista e ex-ministro Luiz Carlos Bresser-Pereira afirma que a vantagem do candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) nas pesquisas de intenção de voto é "com base na fraude". Ele cita reportagem da Folha de S. Paulo sobre compra ilegal de pacotes de emissão de mensagens por Whatsapp para afirmar que a campanha do militar da reserva "é fraudulenta".
Reportagem publicada nesta quinta-feira (18), na Folha de S.Paulo, revela um esquema criminoso que vem impulsionando a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República: a contratação, por empresários, de pacotes de disparos em massa de mensagem no WhatsApp contra o PT. De acordo com a matéria, os contratos chegam a R$ 12 milhões e devem fomentar a campanha de ódio contra o partido adversário de Bolsonaro.
Por Christiane Peres*
O PDT anunciou que prepara uma ação para pedir à Justiça Eleitoral a nulidade das eleições presidenciais de 2018, com base nas denúncias de que empresas estariam comprando pacotes de divulgação em massa de mensagens contra o PT no Whatsapp. A prática é ilegal, uma vez que é proibida a doação de campanha por empresas. Para o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, as fake news espalhadas pelos celulares têm se transformado no grande problema desse pleito.
Após a explosão do escândalo que atingiu a campanha de Jair Bolsonaro (PSL), o diretor do Datafolha, Mauro Paulino, postou em sua conta pessoal no Twitter que as “PESQUISAS ELEITORAIS evidenciaram a impulsão da onda nos momentos finais. RJ, MG e DF são claros exemplos. Ao se comparar as fotos das vésperas, registradas por Ibope e Datafolha, em comparação com a foto das urnas, o fenômeno é claramente explicitado”.
O candidato à Presidência Fernando Haddad participou do Encontro com Juristas pela Democracia em apoio à sua candidatura na manhã desta quinta-feira (18). Ao discursar, Haddad comentou sobre o esquema de disseminação de fake news desvendado pela reportagem da Folha de S. Paulo, apontando que empresários desembolsaram R$ 12 milhões por contrato para disseminar mentiras no WhatsApp.
Por Dayane Santos