O governador reeleito do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), conversou com os jornalistas Josias de Souza e Leonardo Sakamoto, do Portal UOL na manhã desta terça-feira (30). A entrevista baseou-se numa análise do governador – reeleito no primeiro turno – sobre o papel da esquerda, a necessidade de sua renovação e os rumos dessa força política.
Após a eleição de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República, líderes do PCdoB, PDT e PSB têm se reunido para articular a formação de um bloco de oposição na Câmara. Para o líder comunista, deputado Orlando Silva (SP), a oposição deve buscar coesão e evitar “hegemonismos”.
Por Christiane Peres
A eleição de Jair Bolsonaro (PSL) inaugura no Brasil não apenas uma virada à extrema-direita, mas também um agravamento dos ataques aos veículos de comunicação e jornalistas. Só no período eleitoral, foram registrados 141 casos de agressões contra comunicadores, de acordo com a análise da coordenadora do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) e secretária geral do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, Renata Mielli.
Pela internet, a atriz Regina Duarte difundiu uma mentira comparando o que chamou de “bolsa-presidiário” ao valor do salário mínimo.
Por José Carlos Ruy*
Ensino à distância para crianças, “voucher” da mensalidade nas universidades e privatização do ensino são as propostas de Bolsonaro, mas não para melhorar a educação no país e sim para beneficiar membros do seu próximo governo. O primeiro beneficiado essas mudanças será seu assessor econômico, Paulo Guedes, que é dono da Bozano Investimentos, investidora de oito empresas de educação e depois o ‘conselheiro’ de Bolsonaro, Stavros Xanthopoylos, que é o manda-chuva do ensino a distância.
Um dia após a eleição que elegeu Jair Bolsonaro presidente, estudantes do ensino médio em Fortaleza realizaram nesta segunda-feira (29) um ato de desagravo para o professor de história que sofreu ameaças após exibir um filme sobre a ditadura militar na escola. A vitória de Bolsonaro, que é apoiador da ditadura e faz apologia à tortura, não intimidou dezenas de estudantes que levaram cartazes para homenagear o professor.
Centenas de estudantes de diversas faculdades da Universidade de São Paulo realizaram nesta segunda-feira (29) um ato em repúdio a provocação de estudantes da politécnica que comemoravam a vitória de Jair Bolsonaro para a presidência da República. De acordo com vídeo dos jornalistas livres, a comemoração tinha por objetivia ameaçar os estudantes "vermelhos" e "esquerdistas". Bolsonaro prometeu "varrer os bandidos vermelhos."
Para o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, a vitória de Jair Bolsonaro (PSL) na disputa pela Presidência da República insere o Brasil em um movimento de mudança radical que pode avançar tanto para a direita como para o seu extremo, e força uma nova disputa por direitos, liberdade, democracia e justiça.
No dia seguinte à eleição de Jair Bolsonaro (PSL), como presidente da República, o coordenador da Central dos Movimentos Populares (CMP) e da Frente Brasil Popular, Raimundo Bonfim, disse que já é o momento de os movimentos sociais pensarem em como se preparar para os desafios que serão impostos pelo futuro governo de extrema-direita.
Mesmo em um momento de "ruptura política" representado pela eleição de Jair Bolsonaro à Presidência da República, as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo destacam o processo de resistência que se formou em defesa de outro projeto político e social.
O Ministério Público do Trabalho divulgou no dia 26 de outubro, última sexta-feira, uma nota técnica sobre o custeio das entidades sindicais. O documento é o resultado de sucessivas negociações das lideranças das centrais com o ministério. Segundo a nota, as assembleias de trabalhadores regularmente convocadas são legítimas para definir custeio das atividades sindiciais.
Após a vitória de Jair Bolsonaro para a presidência da República neste domingo (28), três centrais sindicais afirmaram após a apuração que a unidade dos trabalhadores é o caminho para evitar mais retirada de direitos trabalhistas e sociais. Previdência Social e soberania nacional também foram temas mencionados em notas e declarações de dirigentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e Força Sindical.
Por Railídia Carvalho