O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), nesta terça-feira (23), deu início ao julgamento a um recurso do Ministério Público Federal (MPF) pedindo que a Justiça aceite a sua denúncia contra três agentes públicos pela morte de Carlos Nicolau Danielli, dirigente do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), em 1972. No entanto, o julgamento foi interrompido pelo pedido de vista do desembargador Nino Toldo, que não tem prazo para ser retomado.
Depois de o próprio presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) defender que ruralistas que praticam trabalho escravo não devem ser punidos com a perda de sua propriedade, agora foi a vez de seu conselheiro no setor do agronegócio, Luiz Antônio Nabhan Garcia, defender a flexibilização das punições. "Empresário que paga imposto e trabalha" não pode ser considerado "escravocrata", ele diz.
O candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), que aprovou o congelamento dos investimentos públicos por 20 anos e, com isso, contribuiu com a piora da oferta e da qualidade de políticas públicas essenciais em áreas como saúde e educação, acredita que o serviço público “é uma fábrica de marajás” e os trabalhadores e trabalhadoras que integram o funcionalismo são “o grande problema da Previdência no Brasil”.
Por Tatiana Melin
Levantamento do Ibope sobre intenções de voto para presidente na cidade de São Paulo mostra que a associação do candidato do PSDB a governador, João Doria (PSDB), com Jair Bolsonaro (PSL) está contribuindo para alavancar a candidatura de Fernando Haddad (PT) a presidente. No município governado pelo petista entre 2012 e 2016, ele lidera a disputa.
Declarados inimigos pelo candidato do PSL, servidores ambientais alertam para riscos diante de eventual governo. Hostilidade em ações de fiscalização no campo já ficou mais visível.
Nestas eleições, três transexuais já foram assassinadas a facadas por eleitores e apoiadores de Jair Bolsonaro. A primeira delas foi Priscila, morta no Largo do Arouche, centro de São Paulo, na madrugada de 16 de outubro. Em entrevista cedida à Ponte Jornalismo, uma testemunha, que preferiu não se identificar, declarou que ouviu gritos em apoio ao candidato do PSL na hora do crime.
Por Lu Sudré
Desde o início de outubro, foram registrados 133 casos de agressões praticados por apoiadores do candidato de extrema direita Jair Bolsonaro (PSL) por motivos políticos. As informações são da plataforma Violência Política no Brasil, uma iniciativa dos portais Opera Mundi, Outras Palavras e De olho nos ruralistas e foram divulgadas nesta terça-feira (23), em ato no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo.
Tensão entre ala liberal liderada por Paulo Guedes, representando o mercado financeiro, e militares pode levar o Brasil a uma crise "à la Grécia" ou autoritarismo do Chile de Pinochet.
Em carta, ex-presidente diz que divergências entre partidos devem ser enfrentadas com debate, argumento e voto. "Não podemos deixar que o desespero leve o Brasil na direção de uma aventura fascista".
A bandeira mais evocada nos discursos de Bolsonaro e nas falas de seus apoiadores é a da luta contra o comunismo e contra os comunistas que ameaçam o Brasil. Mas, de que comunismo eles falam? Afinal, nenhuma força eleitoral no país defende a coletivização dos meios de produção, ponto central de um programa comunista tradicional. Que comunismo é esse então?
Por Emílio Chernavsky*
O mote de campanha de João Dória (PSDB) para captar os votos junto com Jair Bolsonaro (PSL), o chamado "Bolsodoria", não teve o efeito esperado na capital onde ele abandonou a prefeitura para ser candidato ao governo.
A União de Negros pela Igualdade (Unegro) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) repudiaram a pressão feita pela bancada da bala na Câmara Federal para que entre em votação ainda este ano projetos que facilitam o acesso ao porte de armas. “Armar o Brasil significa radicalizar o genocídio e extermínio programado, pensado e articulado da população negra”, afirmou Edson França, da Unegro.
Por Railídia Carvalho