Como de praxe sempre que ocorre ampla repercussão negativa a respeito de suas declarações, o candidato Jair Bolsonaro (PSL) recuou da afirmação que fez em vídeo transmitido em ato na Avenida Paulista, ao dizer que irá "varrer do mapa os bandidos vermelhos", em claro tom de ameaça.
Nesta quarta-feira (24) a capital paulista recebe o Ato da Virada em São Paulo em defesa da democracia, às 17h, no Largo da Batata. A manifestação reforça a campanha do candidato Fernando Haddad (PT), que estará presente juntamente com Manuela d’Ávila e Guilherme Boulos. Ao mesmo tempo que reitera o apoio a Haddad, o movimento pela democracia repudia a candidatura de Jair Bolsonaro. Acesse AQUI o evento no facebook do ato em São Paulo.
Em petição pública divulgada nesta terça(23), representantes de várias congregações discordam de líderes religiosos que manipulam fiéis em nome de Bolsonaro.
Doutora em Ciência Política pela USP, Vera Lúcia Chaia lamenta apoio de parte da população a Bolsonaro, que mostra desrespeito à liberdade e à democracia.
Diferente do que tenta passar para o eleitor, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) representa a continuidade e o aprofundamento do projeto levado adiante por Michel Temer, que é rejeitado por mais de 80% da população. Prova disso é o fato de que a equipe de Bolsonaro corteja secretários da Fazenda de Temer para que permanecem num eventual governo do PSL.
Durante sabatina do jornal O Globo, nesta terça-feira (23), o candidato à Presidência da República, Fernando Haddad (PT), criticou a fuga de Jair Bolsonaro dos tradicionais debates promovidos pelas emissoras de TV e disse que ele não debate porque não tem condições de defender uma ideia.
Estamos num momento decisivo de opção pela democracia, de garantia e aprofundamento da cidadania, ou da volta do autoritarismo, da negação da liberdade no nosso país.
Por José de Ribamar Virgolino Barroso*
No domingo, 28 de outubro de 2018, iremos às urnas escolher qual candidatura a presidente da República governará o País a partir de janeiro de 2019. Esta semana é, portanto, decisiva para a população brasileira refletir com mais profundidade sobre qual futuro queremos para o Brasil. Vamos apoiar a barbárie ou fortalecer o regime democrático, aquele que é mundialmente reconhecido como o mais civilizado?
Por Miguel Torres*
Por 5 votos a 0, os ministros da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aprovaram nesta terça-feira (23), requerimento para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) investigue vídeo publicado na internet com ofensas à presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Rosa Weber, e a outros ministros do tribunal.
Diferentemente do que disse o vice na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), o general Hamilton Mourão (PRTB), a declaração de Eduardo Bolsonaro sobre fechar o Supremo Tribunal Federal não foi apenas um "arroubo juvenil", como tentou minimizar. Em outra ocasião, desta vez numa sessão da Câmara dos Deputados, o filhote de Bolsonaro voltou a atacar o Supremo.
Contra a campanha de disseminação da fake news nas redes socais, Manuela d'Ávila (PCdoB), vice na chapa de Fernando Haddad (PT), publicou um alerta nas redes sociais desmontando a falsa notícia de que seria forjado um ataque para culpar a campanha adversária.
O atual processo eleitoral no qual se encontram em disputa concepções antagônicas sobre o futuro do país, revelou o poder de fogo das fake news e seus efeitos nefastos sobre o que nos resta de democracia.
Por Maria Valéria Duarte de Souza*