O candidato Jair Bolsonaro quer cobrar mensalidades nas Universidades Públicas Federais para estudantes de maior renda. Mais uma vez ele avança sobre a educação brasileira prometendo um futuro obscuro para o ensino público. Vale lembrar que sua equipe também vai implementar o ensino à distância, acabando com a socialização dos alunos, merenda, salários dos professores e dificultando a vida dos pais, principalmente das mães, que precisa trabalhar fora.
O decano do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello classificou a fala do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ), filho do candidato da Jair Bolsonaro, como "inconsequente e golpista".
Em nota conjunta divulgada neste fim de semana, diversas enteidades declararam repúdio a toda manifestação de ódio, violência, intolerância, preconceito e desprezo aos direitos humanos. Segundo as entidades, é preciso fazer a defesa irrestrita e incondicional dos direitos fundamentais sociais e ter um ambiente livre de constrangimentos e de autoritarismos, da corrupção endêmica, do fisiologismo político, do aparelhamento das instituições e da divulgação de falsas notícias.
Se havia ainda alguma máscara sobre o que representa o candidato presidencial Jair Bolsonaro, ela acaba de cair. Seu vídeo exibido em telões na Avenida Paulista neste domingo (21), na cidade de São Paulo, é mais uma prova contundente do quanto a democracia corre efetivo risco.
O candidato a presidente Fernando Haddad (PT) e o governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB) arrastaram uma verdadeira multidão pelos bairros do Anil, em São Luís, na manhã deste domingo, 21. Milhares de pessoas acompanharam o ato e reforçaram a campanha do petista no estado e a luta pela democracia.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso despertou para a ameaça representada pelo bolsonarismo, depois que soube das declarações de Eduardo Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro, que disse que "basta um soldado e um cabo" para fechar o Supremo Tribunal Federal.
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, informou há pouco que foi decretado o sigilo no inquérito instaurado pela Polícia Federal para investigar o disparo de mensagens pelo WhatsApp referentes aos presidenciáveis Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).
Em resposta a declaração de Eduardo Bolsonaro que ameaçou o STF, Manuela D'Ávila, vice na chapa de Fernando Haddad, disse no Twitter que a família Bolsonaro está pronta para fazer uso da ditadura.
Durante o anúncio sobre as medidas tomadas para combate das Fake News, a ministra e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber, afirmou que a Justiça Eleitoral não combate boatos com boatos e afirmou que não houve falha no combate às fake news, mas que a mudança ocorreu na velocidade com que essas notícias foram disseminadas.
O deputado Eduardo Bolsonaro que é filho do candidato da extrema direita afirmou, em palestra antes do primeiro turno, que se o Supremo Tribunal Federal tentar impugnar a candidatura do pai “terá que pagar para ver o que acontece. Se quiser fechar o STF você não manda nem um Jipe, manda um soldado e um cabo”, afirmou em vídeo.
Trocas de e-mails e a proposta de um contrato obtidas pela Folha confirmam a oferta de disparos em massa por WhatsApp a campanhas políticas, utilizando base de usuários de terceiros, em desacordo com a lei eleitoral.
A uma semana do segundo turno, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcou para este domingo (21) à tarde uma entrevista à imprensa em que devem ser anunciadas medidas de combate à disseminação de notícias falsas (fake news) nas redes sociais, após denúncia de Caixa 2 de Jair Bolsonaro por disparo de mensagens via WhatsApp.