Michel Temer é o primeiro presidente a ter um militar ministro da Defesa. Criador da pasta em 1999, 14 anos após o fim da ditadura, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso comentou no dia da nomeação do general Joaquim Silva e Luna que um civil no cargo é “um símbolo de qual poder prevalece”. E completou: “Governos, sobretudo quando não são fortes, apelam para os militares.”
De visita ao Brasil, Adolfo Pérez Esquivel, Prêmio Nobel da Paz, se mostrou muito preocupado com a situação política no país e no restante da América Latina. Segundo ele, o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff rompeu com um ciclo de independência e soberania, iniciado pelos governos progressistas no Brasil e na América Latina, a partir do final dos anos 1990.
Por Leonardo Fernandes e José Eduardo Bernardes
Em matéria sobre o “Fórum Estadão – A Reconstrução do Brasil”, o Jornal O Estado de São Paulo, de 28 de fevereiro, estampou matéria sob o título “Juristas veem ‘excessos’ da Constituição”. Os juristas em questão eram os ex-ministros do Supremo Tribunal Federal, Nelson Jobim e Eros Grau e o professor de direito constitucional Joaquim Falcão, da FGV.
Por Aldo Arantes*
Em entrevista ao Brasil de Fato, Celso Amorim, ex-ministro das Relações Exteriores e da Defesa durante os governos Lula e Dilma, defende o caráter estratégico da Embraer diante da perspectiva de repasse de seu controle acionário à corporação estadunidense Boeing.
O crescimento de 1% no Produto Interno Bruto (PIB) de 2017 comprova a incapacidade do presidente ilegítimo Michel Temer liderar a retomada do desenvolvimento econômico e social no país. Assim como seu governo, o resultado da economia é medíocre após dois anos da mais longa recessão da história.
Por Orlando Silva*
Após o pronunciamento público de militares e de civis, alguns deles responsáveis em executar o projeto de intervenção na segurança pública no Estado do Rio de Janeiro, decretada pelo governo federal, necessário certas reflexões sobre o quadro.
Por Leonardo de Souza Chaves*, no jornal do Brasil
O relator do projeto de reoneração da folha de pagamento na comissão especial e líder da Bancada do PCdoB na Câmara, deputado Orlando Silva (SP), se reuniu na última quinta-feira (1), com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid e o líder do governo da Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-BA), para discutir relatório preliminar sobre o Projeto de Lei (PL) 8456/17.
Aos poucos, o presidente da Câmara dos deputados, Rodrigo Maia (DEM), vai colocando o seu nome como alternativa da direita para as eleições de outubro. Nesta sexta-feira (2), durante reunião do observatório da intervenção, em Barra Mansa (Rio de Janeiro), Maia disse que é preciso ter uma candidatura alternativa à Presidência da República já que para ele a candidatura do tucano Geraldo Alckmin (PSDB-SP) não tem chances de ganhar.
O ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin autorizou, nesta sexta-feira (2), a inclusão de Michel Temer em um inquérito que investiga os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral) dentro da Operação Lava Jato por possível pagamento de propina pela Odebrecht na Secretaria de Aviação Civil, que já foi comandada por Padilha e Moreira Franco. A Polícia Federal terá 60 dias para concluir as investigações, mas o prazo pode ser prorrogado caso haja novo pedido.
O senador Paulo Paim (PT-RS) é autor de um projeto que cria uma cota para trabalhadores a partir de 45 anos.
Reunindo entidades de diversos segmentos sociais, personalidades e organizações políticas de vários países, foi criado o Comitê Internacional de Solidariedade a Lula e à Democracia no Brasil. Além de manifestar solidariedade ao ex-presidente contra a perseguição jurídico-midiática que enfrenta, o movimento, o Comitê visa a articular diferentes ações e gerar uma dinâmica muito mais intensa na solidariedade ao povo brasileiro em defesa da democracia.
Levantamento feito pelo Vox Populi, sob encomenda da CUT, em 118 municípios brasileira aponta que para 56% dos brasileiros o processo e a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi parcial se transformando numa decisão política.