Demétrio Magnoli, em artigo* intitulado “Para onde vai a ´nova esquerda´?” busca refletir sobre os impasses do estado de bem estar social, tempo que, julgo eu, não retorna mais. Nessa rota ele afirma que “o nacionalismo é a trincheira da direita”, o que seria, para ele, “uma verdade óbvia.” Haveria hoje uma “nova esquerda” que cultua o Estado-nação, sendo a soberania nacional “a opção fundamentalista que interliga a direita a essa ´nova esquerda´ sem rumo.”
Por Walter Sorrentino*, em seu blog
O anúncio feito pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), de que a votação sobre a reforma da Previdência vai ocorrer somente fevereiro de 2018, e não na próxima semana como pretendiam, já começou a provocar efeitos.
"Fora, Temer!", foi o coro puxado pela plateia durante o show de estreia da turnê Caravanas do cantor e compositor Chico Buarque, no Grande Teatro do Palácio das Artes, em Belo Horizonte, nesta quarta-feira (13).
O Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou nesta quarta-feira (13), por 206 votos contra 193, a emenda do Senado à Medida Provisória 795/17 que limitava a 31 de julho de 2022 os benefícios do regime especial de importação de bens a serem usados na exploração, no desenvolvimento e na produção de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos. Com isso, deputados ligados a Temer retomaram o texto original que prevê os benefícios até dezembro de 2040. Agora, a matéria será enviada à sanção.
Nomeado ministro da articulação política, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS), ainda não tomou posse, já que Temer adiou a cerimônia por conta de uma cirurgia para desobstrução da uretra, mas já discursa como tal e diz que não se arrepende de ter feito a defesa política do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no caso das contas secretas na Suíça.
A pré-candidata do PCdoB à Presidência da República, a deputada estadual Manuela D´Ávila (RS) também considerou que a data do agendada para julgamento do ex-presidente Lula pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, marcada para 24 de janeiro, foi de uma celeridade fora do comum e defendeu a candidatura do petista ao Planalto.
O ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão e o advogado criminalista Luiz Fernando Pacheco estranham a celeridade com que a 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) dá andamento ao julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e questionam também outros aspectos do caso. A corte sediada em Porto Alegre marcou o julgamento para 24 de janeiro.
A deputada gaúcha Manuela D’Ávila (RS), pré-candidata pelo PCdoB à Presidência da República, considerou como uma vitória a decisão anunciado pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), nesta quarta-feira (13), de que a votação da reforma da Previdência ocorrerá somente em fevereiro de 2018.
Após o líder do governo do Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), anunciar nesta quarta-feira (13) que a votação da Reforma da Previdência tinha subido no telhado e ficaria para fevereiro de 2018, o Palácio do Planalto divulgou uma nota na qual informou que o presidente Michel Temer ainda definirá com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), a data da votação.
A realidade atropelou o governo Michel Temer que, diante da falta de votos, se vê impossibilitado de aprovar a reforma da Previdência. O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), apertou o botão do pânico e jogou a toalha ao afirmar, nesta quarta-feira (13), que a votação ocorrerá somente em fevereiro de 2018.
A ex-presidenta Dilma Rousseff emitiu nota na qual comenta a data do julgamento contra o ex-presidente Lula, marcada para 24 de janeiro pelo TRF4. Ela destaca a celeridade do tribunal no caso de Lula, em comparação com outros julgamentos, e destaca que "interditar Lula é casuísmo".
O presidente do Instituto Luiz Gama, Silvio Almeida, saudou a decisão do Plenário do Senado, que aprovou, nesta terça-feira (12), projeto de lei que insere o nome de Luiz Gama no Livro dos Heróis da Pátria, depositado no Panteão da Pátria e da Liberdade, em Brasília.
Por Dayane Santos