Sob a grave acusação de desvio de R$ 4,3 bilhões do orçamento do Estado de Minas Gerais e que deveriam ser aplicados na saúde pública, a administração Aécio Neves/Antônio Anastasia (PSDB) – respectivamente ex e atual governador mineiro – terá que explicar à Justiça Estadual qual o destino da bilionária quantia que supostamente teria sido investida em saneamento básico pela Copasa entre 2003 a 2009.
Doutor em Economia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), professor da Escola de Governo da Fundação João Pinheiro, em Belo Horizonte, e coordenador do Centro de Estudos de Conjuntura da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), o professor Fabrício Augusto de Oliveira é autor de vários livros sobre economia e finanças públicas. Em 2010, produziu o artigo “Contabilidade Criativa: como chegar ao paraíso, cometendo pecados contábeis – o caso do governo do Estado de Minas Gerais“.
A declaração é da deputada federal Jô Moraes (PCdoB/MG) ao comentar a sanção, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da Lei 12.219, de 31 de março de 2010, que altera o art. 73 da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, conhecida como a Lei Antidrogas.
Em discurso na tribuna da Câmara, a deputada federal Jô Moraes (PCdoB/MG) reivindicou do governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), “que, como último gesto antes de sua saída resolva e enfrente o problema do Hospital do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg)”.
Terminou a manifestação do funcionalismo público de Minas Gerais, na Cidade Administrativa, no bairro Serra Verde, na região de Venda Nova, em Belo Horizonte. De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do estado (Sindute-MG), ficou decidido que os servidores entram em greve geral, por tempo indeterminado, a partir do dia 8 de abril.
O presidente estadual do PT Minas, deputado federal Reginaldo Lopes participou nessa quinta-feira (18/03) de uma reunião com a direção do PCdoB mineiro, com intuito de buscar apoio da legenda na sucessão ao Palácio da Liberdade. A princípio, como informado anteriormente, o encontro seria com o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, que não pode comparecer a reunião.
“De que adianta uma bela sede administrativa se os profissionais não têm nem condições física e mental para exercerem com dignidade e eficiência suas funções? Como sobrevir com menos de um salário mínimo, sustentando a família e ainda cuidando da educação, da saúde e da segurança de outros?”
Dois acontecimentos recentes demarcam bem o perfil do tucano Aécio Neves, futuro ex-governador de Minas e candidato a uma vaga no Senado.
Enquanto o governador mineiro, Aécio Neves, passa um carnaval prolongado, de 11 dias, o jornal O Tempo, de Belo Horizonte, comentou nesta segunda-feira (15) "a hipótese de uma chapa tucana, com Aécio na cabeça e o paulista Geraldo Alckmin de vice". A especulação saiu na coluna do bem informado jornalista Luís Carlos Bernardes.
O governador de Minas Gerais, ex-presidenciável e suposto vice-presidenciável do PSDB, Aécio Neves, licenciou-se do cargo por 11 dias. Seguirá para um carnaval prolongado no exterior, a passeio, em local não revelado. Há quem diga que foi a forma encontrada por Aécio para fugir ao assédio se seus correligionários tucanos que querem vê-lo como vice do governador paulista, José Serra, na chapa presidencial oposicionista.
A candidatura do vice-presidente José Alencar ao governo de Minas Gerais ainda está no plano das possibilidades, mas começa a mudar o cenário do segundo colégio eleitoral do Brasil. Pelo menos três partidos da base do governador tucano Aécio Neves – PDT, PR e PSB – examinam mudar de lado caso Alencar seja mesmo candidato. A mudança incide sobre a disputa presidencial, ao segurar Aécio no estado, dificultando o êxito da pressão do PSDB não mineiro para fazê-lo vice de José Serra.
No contra da maré de más notícias para a oposição ao governo Lula, O Estado de São Paulo noticiou nesta sexta-feira (5) que "Aécio espera pesquisas de abril para definir se aceita ser vice de Serra" e, "se avaliar que paulista sustenta dianteira, é provável que abrace a causa; do contrário, investirá na eleição mineira". Mas o próprio Estadão, desconfiado da hipótese, adianta que se não der certo o vice será o senador tucano Tasso Jereissati (CE). O DEM nem é citado.