A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou na quinta-feira (31/3), no Quênia, um novo relatório sobre a situação da AIDS no mundo. Redigido a partir de dados de 182 países, o documento intitula-se "Unindo para acesso universal: em direção a zero novas infecções pelo HIV, zero discriminação e zero óbitos relacionados à Aids”.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, confirmou nesta quinta-feira (17) que a pasta enfrenta problemas por causa da falta do medicamento atazanavir, antirretroviral utilizado no tratamento contra o HIV/aids.
Agências da ONU defendem redução de custos de medicamentos anti-retrovirais e maior acesso ao tratamento das pessoas que vivem com o vírus.
O Ministério da Saúde deu início à segunda fase da campanha de prevenção à aids. Antes do carnaval, o apelo era para o uso de preservativos. Agora, a pasta convoca todos para a realização do teste de detecção do HIV.
A campanha do Ministério da Saúde contra a aids tem duas fases este ano. Na primeira ressalta importância do uso do preservativo nas relações sexuais para evitar a transmissão do vírus. No Ceará, a Secretaria da Saúde do Estado distribuiu 2,2 milhões de preservativos os 184 municípios cearenses. Depois do período do carnaval, o objetivo da campanha será estimular as pessoas que tiveram relação desprotegida a fazer o teste HIV.
O Ministério da Saúde vai distribuir no carnaval 84 milhões de camisinhas – 26 milhões a mais que em 2010. Segundo o ministro Alexandre Padilha, boa parte dos preservativos foi fabricada em Xapuri, no Acre. Ele disse que o material que será distribuído é cinco vezes mais resistente que as demais camisinhas.
A Secretaria da Saúde do Estado já iniciou a distribuição de preservativos para os 184 municípios cearenses. No total, são 2 milhões e 200 mil camisinhas para deixar os foliões mais protegidos contra a aids e outras doenças sexualmente transmissíveis. Os municípios com histórico de carnavais mais movimentados, como Aracati, Beberibe, Camocim, Paracuru, São Benedito recebem um reforço na quantidade de camisinhas.
A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) será painelista durante consulta de alto nível sobre saúde sexual e direitos reprodutivos das mulheres e meninas que vivem com o vírus do HIV. A reunião acontecerá entre os dias 24 e 28 deste mês em Nova York e é promovida conjuntamente pela Secretaria do Programa das Nações Unidas sobre HIV (Unaids), a ONU Mulher (UN Women) e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA).
Um estudo feito na USP (Universidade de São Paulo) mostra que 40% das mortes por Aids no Brasil estão associadas ao diagnóstico tardio, o que poderia explicar a pequena redução da taxa de mortalidade pela doença na década. Em 2001, foram registradas 6,4 mortes a cada 100 mil habitantes. Em 2009, o índice foi de 6,2 por 100 mil habitantes.
Ainda é tudo muito preliminar e os próprios cientistas estão com um pé atrás, mas um grupo alemão acredita ter evidências de cura de um paciente norte-americano com Aids utilizando células-tronco adultas.
A saúde, a Aids e os direitos humanos estão irremediavelmente unidos e a luta contra o vírus HIV não será possível sem colocar fim à estigmatização dos portadores da doença, disse nesta terça-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (1), durante cerimônia sobre o Dia Mundial de Luta Contra a Aids 2010, que o “preconceito é a mais danosa das doenças”.