Em cima do muro à espera do melhor momento para desembarcar do governo de Michel Temer, o PSDB começa a se movimentar. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), tem um encontro marcado nesta segunda-feira (24) com lideranças da cúpula do DEM, incluindo o presidente da Câmara dos Deputado, Rodrigo Maia (RJ), o ministro da Educação, Mendonça Filho, e o prefeito de Salvador, ACM Neto.
Após a cúpula tucana impor a permanência da legenda no governo de Michel Temer, o PSDB está completamente dividido e até mesmo aqueles que saíram em defesa do governo, como o governador de São Paulo Geraldo Alckmin, já baixaram o tom do discurso de apoio a Temer.
Para se garantir no poder e evitar a debandada geral da sua base, Michel Temer se agarra na aliança com os que encabeçaram o golpe: os tucanos. Nesta sexta (2), Temer vem a São Paulo para um encontro com o governador Geraldo Alckmin (PSDB). O Palácio do Planalto informa que Temer viaja sem previsão de volta para Brasília.
Para os auditores, governador de São Paulo maquia dados da economia estadual, ocultando a verdadeira situação, com política tributária voltada às elites. Mobilização pede transparência e justiça.
A Secretaria estadual de Meio Ambiente de São Paulo alterou o mapeamento de área de proteção ambiental a pedido da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Em trocas de mensagens eletrônicas, a entidade patronal pedia discrição nas mudanças, para que estas passassem desapercebidas.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, sofreu nova derrota judicial – a quinta – na tentativa de aumentar a tarifa de integração dos ônibus com Metrô e CPTM, de cobrar taxas para embarque em terminais e aumentar a passagem dos ônibus intermunicipais. O governo do estado havia entrado com recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para derrubar liminar da Justiça paulista que proibiu o aumento. O órgão, porém, não acolheu o pedido.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) de São Paulo está cobrando do governo informações sobre o contrato de Parceria Público Privada (PPP) firmado em março de 2015, para obras de revitalização e construção de moradias na área central da capital paulista. O início da construção do Complexo Júlio Prestes foi lançado pela Secretaria de Habitação estadual nesta semana.
Pelo menos 200 manifestantes marcharam na tarde desta quinta-feira (19), sob chuva, da estação da Luz até a prefeitura de São Paulo, ambas na região central da cidade. O Movimento Passe Livre (MPL) exige que a Justiça mantenha a decisão de não aumentar a tarifa de integração dos ônibus com trens e Metrô, proposta pelo governador Geraldo Alckmin e pelo prefeito João Doria – e suspensa pela Justiça no último dia 10.
O governador Geraldo Alckmin aproveitou o momento das férias para promover, em conjunto com a reitoria da Universidade de São Paulo (USP), o fechamento da creche que atende 100 crianças. Funcionárias e funcionários do estabelecimento de ensino foram surpreendidos, às 13h de segunda-feira (16), com um informe de que um caminhão de mudança retiraria todos os móveis e equipamentos do edifício.
O juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), determinou a suspensão liminar do reajuste de 14,8% nas tarifas de integração entre os ônibus municipais, sob comando do prefeito João Doria (PSDB), e o sistema de Metrô e trens, controlado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). Em ação movida pela bancada do PT na Assembleia Legislativa, o juiz também determinou a suspensão da cobrança da integração nos terminais metropolitanos, que varia de R$ 1 a R$ 1,65.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), pretende entregar à iniciativa privada as linhas 5-Lilás (Capão Redondo-Largo Treze) e 17-Ouro (Congonhas-Morumbi) da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) por um lance mínimo equivalente a 1,2% do valor investido para construir o sistema. Serão pedidos R$ 120 milhões aos interessados, por duas linhas que, juntas – e ainda em obras –, têm um custo total estimado de R$ 10 bilhões.
Uma pesquisa inédita da organização Conectas chama atenção para a aproximação do Ministério Público de São Paulo (MPSP) com a política. E, pelo que indicam os depoimentos colhidos dentro e fora do órgão, essas relações acabam por influenciar as decisões da promotoria.
Por Daniel Mello*, Eliane Gonçalves**, na Agência Pública