Voltado à manutenção da soberania da Amazônia, o Programa Calha Norte (PCN), do Ministério da Defesa, agora tem um site especial com dados do projeto. A página criada como parte das celebrações do aniversário de 30 anos do programa, comemorado no último dia 19, possibilita o acesso a informações como a destinação de recursos, o funcionamento da vertente militar e civil e o alcance social do projeto.
A presidenta Dilma Rousseff assinou nesta sexta-feira (18) decreto que regulamenta a lei da Zona Franca Verde, concedendo benefícios fiscais a indústrias de alguns municípios do Amapá, Amazonas, Acre e de Rondônia.
Território de riquezas incomensuráveis, a Amazônia brasileira é também uma das regiões mais vulneráveis do território nacional. O país tem quase 17 mil quilômetros de fronteiras e seu monitoramento é feito, sobretudo, pelo Exército, especialmente no Norte do país, área que engloba a densa floresta tropical.
A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) do Senado aprovou esta semana a criação da Frente Parlamentar em Defesa da Amazônia Legal. A frente, que será integrada por senadores, terá como finalidade priorizar o desenvolvimento sustentável e proteger os recursos naturais e os interesses socioeconômicos da região, que engloba a totalidade de oito estados (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) e parte do Estado do Maranhão.
“… se não te apercebes para integrar a Amazônia na tua civilização, ela, mais cedo ou mais tarde, se distanciará, naturalmente, como se desprega um mundo de uma nebulosa – pela expansão centrífuga de seu próprio movimento”. A frase é de Euclides da Cunha.
Por General Eduardo Dias da Costa Villas Bôas*
Entre os acordos que assinamos com a Alemanha, durante a visita da chanceler Angela Merkel ao Brasil, está o da Torre Alta da Amazônia. Com 325 metros de altura, é o mais elevado observatório do clima existente no mundo, vinte metros maior que um similar da Sibéria e, para comparação mais visível, um acima da Torre Eiffel de Paris.
Por Aldo Rebelo*
O dia 5 de setembro é lembrado como o Dia da Amazônia e o Brasil comemora a data com a queda no índice de desmatamento. O Brasil reduziu em 82% a taxa de desmatamento da Amazônia na última década (2004 a 2014). "Acho que é a demonstração de um êxito da política ambiental do País, que deve ser mais do que registrado, mas celebrado", disse o ministro da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo, em agosto, durante a divulgação dos números pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI) .
A Estação Científica do Uatumã, uma área de 250 hectares no coração da Reserva de Desenvolvimento do Uatumã, é base da cooperação científica entre Brasil e Alemanha. No local, estão instaladas três torres de pesquisa com equipamentos para estudar a interação entre a Floresta Amazônica e a atmosfera, sendo duas de 80 metros e uma de 325 metros.
Por Felipe de Oliveira, da Ascom do MCTI
O governo federal inaugurou neste sábado (22) o Observatório de Torre Alta da Amazônia (ATTO, na sigla em inglês), estrutura de 325 metros que ampliará o campo de pesquisa e o entendimento da interação entre a biosfera e a atmosfera. A torre foi instalada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Uatumã, entre os municípios de São Sebastião do Uatamã (AM) e Itapiranga (AM), a cerca de 150 quilômetros, em linha reta, de Manaus, no estado do Amazonas.
Fortalecer a gestão das terras na Amazônia Legal. Com este objetivo, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) promove, nesta quinta-feira (6) e sexta-feira (7), uma oficina em Cuiabá (MT). A 2ª Oficina dos Órgãos de Regularização de Terras dos Estados da Amazônia Legal vai aprofundar o diálogo entre as esferas de governo, a fim de acelerar a regularização fundiária na região.
A previsão de risco de queimadas para a Floresta Amazônica em 2015, baseada em dados de satélites, foi divulgada nesta terça-feira (4) pela Nasa e aponta que a intensidade de incêndios na região vai variar muito entre as porções leste e oeste da floresta. O oeste sofre risco mais baixo de queimadas que nos anos anteriores, enquanto o leste tem risco maior este ano. A previsão foi feita a partir de uma metodologia criada por cientistas da Nasa e da Universidade da Califórnia.
O trabalho de detecção do desmatamento na Amazônia vai ficar mais eficiente, em breve, com o uso de um radar orbital capaz de monitorar a região mesmo quando o tempo está encoberto por nuvens.