O americano David Samuels estuda o sistema partidário brasileiro há duas décadas. Professor da Universidade de Minnesota (EUA), o brasilianista afirma que a polarização hoje no Brasil se dá não entre direita e esquerda, mas entre petistas e antipetistas – dois grupos de perfis semelhantes que, somados, representam quase a metade do eleitorado.
O jornalista Xico Sá disparou no Twitter contra a aprovação da PEC 241, que congela os gastos públicos por 20 anos. "Em qualquer lugar do mundo a PEC da morte daria coisa parecida com o nome dela", disse. Para ele, é uma "covardia a imprensa não mostrar o tamanho desse desastre".
A mobilidade social ocorrida na era social-desenvolvimentista (2003-2014), que diminuiu um pouco a concentração da renda do trabalho, porém não contrariou a tendência à concentração da riqueza, justificaria esse ódio de classe concentrado sobre os petistas?
Por Fernando Nogueira da Costa
Em um período de 24 horas nesta semana, um terreiro religioso de matriz africana em Brasília e a sede da confederação nacional dos Metalúrgicos da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em São Bernardo do Campo (SP), foram vítimas de incêndio e depredação, respectivamente. O terreiro Axé Oyá Bagan ficou completamente destruído.
Três fatos recentes, desenrolados no coração judicial e repressivo do poder público, desnudam a natureza classista e degenerada do Estado oligárquico. O primeiro destes eventos foi a prisão preventiva do tesoureiro petista, João Vaccari Neto, por ordem do juiz Sérgio Moro, no curso da Operação Lava Jato.
Por Breno Altman*, em seu blog
Vocês não foram os primeiros a ocupar esse espaço público. As pessoas vestidas de vermelho a quem vocês costumam chamar genericamente de "petralhas coruPTos" já estão há muito tempo nas ruas pedindo por uma nação melhor.
Por Talita do Lago Anunciação*, no Brasil 247
Segundo os chamamentos que estão sendo feitos nesse momento, no WhatsApp e nas redes sociais, pessoas irão sair às ruas, no domingo, porque acusam o governo de ser corrupto e comunista e de estar quebrando o país.
Mauro Santayana*, no Jornal do Brasil
Não há dúvida de que, em qualquer setor do conhecimento e da práxis humana, a polifonia sempre será saudável. Isso se aplica também, principalmente e não poderia ser diferente, à política, pois a existência de visões múltiplas sobre a melhor maneira de organizar a sociedade permite que a escolha recaia sobre aquela que se revele mais adequada.
Por Marcio Valley, em seu blog