Pretender negar é pretender não ver. A polarização vivida na Argentina, e concentrada acima de tudo em Buenos Aires, é séria. Tão séria, que todos no governo de Cristina Kirchner, e também entre seus apoiadores, têm plena consciência do fato, a começar pela própria presidente. Aliás, os detratores e oposicionistas também.
Por Eric Nepomuceno, na Carta Maior
O Estado deve regular a imprensa como regula qualquer outra atividade, porém, sabendo que há um "direito especial", o da liberdade de imprensa. Esta é a opinião do advogado argentino Pablo Ángel Gutierrez Colantuono, especializado na área de Direitos Humanos e professor da Uncoma (Universidade Nacional de Comahue), na província de Neuquén, oeste da Argentina.
O maior julgamento por violações aos direitos humanos perpetradas durante a ditadura argentina (1976-1983) terá início nesta quarta-feira (28), em Buenos Aires. Ao todo, 68 acusados de assassinatos, torturas e desaparecimentos na Escola de Mecânica da Armada (Esma), onde funcionou o maior centro clandestino de prisão do país na época da repressão, sentarão no banco dos réus.
A presidenta Dilma Rousseff viaja nesta quarta-feira (28) para Buenos Aires, capital da Argentina. Dilma tem reuniões com a presidenta Cristina Kirchner e participa da 23ª Conferência Industrial Argentina. A conferência é promovida pela União Industrial Argentina, equivalente à Confederação Nacional da Indústria, e o tema neste ano é Argentina e Brasil: Integração e Desenvolvimento ou o Risco da Primarização.
A Corte Suprema de Justiça da Argentina recusou nesta terça-feira (27) um pedido feito pelo Grupo Clarín para que fosse prorrogado o prazo para adequação de licenças de veículos de comunicação.
O governo da Argentina, por intermédio de seus advogados, apresentou nesta terça (26) ao Tribunal Federal em Nova York um pedido de urgência para suspender os efeitos de decisão anterior que obriga o país a pagar uma dívida de US$ 1,3 bilhão (R$ 2,7 bilhões) até 15 de dezembro. O dinheiro é reclamado por responsáveis por fundos de investimentos, que detêm pequena parte da dívida argentina, mas que não aceitaram renegociar seus títulos, como fizeram 93% dos credores.
A despeito do que se dará, a Argentina parece dar um passo importante na direção de uma comunicação mais democrática.
Por João Brant, Brasil de Fato
Há pouco mais de um ano, Cristina Fernández de Kirchner foi eleita com 54% dos votos dos argentinos. O segundo colocado, o socialista Hermes Binner, teve uns 18%. O resto da oposição virou mingau. Foi uma das votações mais consagradoras dos últimos 40 anos. E, de lá para cá – vale repetir: pouco mais de um ano – o clima na Argentina não fez mais do que ficar tenso.
Por Eric Nepomuceno, na Carta Maior
Um total de 68 repressores se sentarão no banco dos réus a partir da próxima quarta-feira (28) em uma nova fase do julgamento da "megacausa" por crimes contra a humanidade cometidos na Escola de Mecânica da Marinha (Esma), durante a última ditadura militar argentina.
Profissionais de imprensa que compõem a Rede ComunicaSul de Comunicação Colaborativa estarão na Argentina acompanhando a semana do 7 de dezembro, data em que serão retomadas as concessões ilegais ainda mantidas pelo Grupo Clarín, o maior conglomerado de mídia do país vizinho.
Em resposta à greve realizada nesta terça-feira (20) em Buenos Aires, Argentina, a presidenta Cristina Kirchner pediu “uma grande responsabilidade na defesa do projeto político que gerou mais de 5,5 milhões de postos de trabalho”.
Manifestantes na Argentina preparam para esta terça-feira (20), em Buenos Aires, capital do país, um protesto, reunindo sindicatos, entidades civis e representantes da sociedade. Os manifestantes vão protestar contra as medidas econômicas definidas pelo governo, que resultaram em perdas salariais e alta dos impostos.