A Ley dos Medios, uma lei que altera a legislação dos meios de comunicação, aprovada na Argentina, recebeu apoio nesta quarta-feira (5) da sociedade civil presente na Cúpula Social do Mercosul. Segundo os manifestantes, a lei representa um avanço na reforma das leis sobre comunicação no país por buscar a quebra do monopólio de grandes grupos empresarias no setor.
O ciberativista, Sérgio Amadeu, defende uma nova regulação dos meios de comunicação nos países do Mercosul, com base nas mudanças provocadas pela Ley dos Medios, na Argentina.
Começou a contagem regressiva para o 7D. A próxima sexta-feira, 7 de dezembro, é a data limite estabelecida pela Justiça argentina para que entre em vigor a “Ley de Medios”, com medidas que ampliam e aperfeiçoam a democracia.
Por Vanessa Silva* e Leonardo Severo**, de Buenos Aires (Argentina)
O entendimento entre a Argentina e o Brasil é uma imposição histórica e geográfica. Durante quase todo o passado comum, argentinos e brasileiros se olharam com natural rivalidade.
Por Mauro Santayana, em seu blog
A justiça federal argentina iniciou nesta terça-feira (4) o julgamento dos crimes cometidos no maior centro clandestino de prisão da província de Córdoba e o segundo maior do país durante a ditadura (1976-1983). Trata-se de La Perla, local conhecido como “Auschwitz cordobesa” por ter funcionado como epicentro de prisão, tortura e extermínio de presos políticos entre 1975 (um ano antes do golpe de Estado) e 1978.
A rede ComunicaSul Comunicação Colaborativa participará, na Argentina, do chamado 7D, quando os meios de comunicação que detêm mais veículos que o permitido pela nova Lei de Meios terão que se desfazer de parte de suas concessões.
Faltando menos de cinco dias para o momento decisivo da implementação da Lei de Meios, 14 grupos empresariais argentinos apresentaram seus planos de adequação. No total, são 20 as empresas que estão acima dos limites de concentração de mercado permitidos pela legislação sancionada em outubro de 2009.
Por: João Peres, na Rede Brasil Atual
No segundo dia do julgamento dos crimes cometidos pelo grupo de tarefas da ESMA (Escola de Mecânica da Armada), nesta quinta-feira (30), o juiz Baltasar Garzón afirmou que as penas serão um exemplo de como responder a crimes contra a humanidade.
O Tribunal de Apelações do Segundo Circuito dos Estados Unidos suspendeu a ordem do juiz Thomas Griesa, do Tribunal Federal em Nova York, que obrigava o governo argentino a pagar 1,3 bilhão de dólares referente ao pedido de pagamento da dívida pública do país com investidores de fundos até o dia 15 de dezembro.
Pretender negar é pretender não ver. A polarização vivida na Argentina, e concentrada acima de tudo em Buenos Aires, é séria. Tão séria, que todos no governo de Cristina Kirchner, e também entre seus apoiadores, têm plena consciência do fato, a começar pela própria presidente. Aliás, os detratores e oposicionistas também.
Por Eric Nepomuceno, na Carta Maior
O Estado deve regular a imprensa como regula qualquer outra atividade, porém, sabendo que há um "direito especial", o da liberdade de imprensa. Esta é a opinião do advogado argentino Pablo Ángel Gutierrez Colantuono, especializado na área de Direitos Humanos e professor da Uncoma (Universidade Nacional de Comahue), na província de Neuquén, oeste da Argentina.
O maior julgamento por violações aos direitos humanos perpetradas durante a ditadura argentina (1976-1983) terá início nesta quarta-feira (28), em Buenos Aires. Ao todo, 68 acusados de assassinatos, torturas e desaparecimentos na Escola de Mecânica da Armada (Esma), onde funcionou o maior centro clandestino de prisão do país na época da repressão, sentarão no banco dos réus.