Com a entrada em vigor do Tratado de Lisboa, em 1º de dezembro de 2009, o Reino Unido conseguiu tornar nossas Ilhas Malvinas parte da "região ultraperiférica da União Europeia", prevista no anexo II daquele acordo. Assim, os 27 membros da UE tornaram-se cúmplices e garantes da usurpação britânica das Malvinas. O Reino Unido conseguiu, desta forma, europeizar a ocupação do arquipélago.
Por Marcelo Gullo, em La Nación
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, lançou nesta quinta (04) uma mensagem contundente aos mercados, comprometendo-se a fazer o pagamento da dívida externa do país com reservas monetárias. A declaração foi dada após a Justiça proibir o governo de quitar os débitos por desta forma. Segundo Cristina, a oposição estaria por trás da decisão tentando "destituí-la e desonrá-la".
O anúncio dos trabalhos de prospecção petrolífera inglesa na placa continental das Ilhas Malvinas reacendeu o debate sobre a posse do arquipélago. O Reino Unido recusa-se a negociar com os argentinos e, apesar de descartar um conflito armado, a presidente argentina Cristina Kirchner busca o apoio internacional para pressionar a Grã-Bretanha.
Por Cláudia Macedo, em Opera Mundi
As Ilhas Malvinas situam-se no Atlântico Sul, a 480 km da costa argentina e a 14 mil km do Reino Unido. No passado, o arquipélago foi palco de reivindicações territoriais por parte da França, que foi expulsa pela Espanha, que o cedeu ao Reino Unido, que por sua vez o deixou desabitado. A Argentina, desde a conquista de sua independência, reclama a soberania sobre as Ilhas, jamais aceitando a ocupação britânica que desde 1833 ali mantém uma colônia.
Por Larissa Ramina*, em Carta Maior
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, afirmou em entrevista à rede CNN que considera que há na América Latina "uma sensação" de "oportunidades perdidas" com relação ao governo de Barack Obama nos Estados Unidos.
A organização argentina Movimento pela Paz, Soberania e Solidariedade entre os Povos (Mopassol) condenou a recente escalada militar do Reino Unido na região das Ilhas Malvinas. O protesto da entidade foi divulgado nesta quinta-feira (25), através de uma nota assinada por sua Mesa Diretiva.
A presença de um submarino britânico será parte do reforço militar que a Inglaterra põe em prática há alguns dias nas Ilhas Malvinas, a fim de resguardar as prospecções petroleiras que levam a cabo neste país, apesar do rechaço argentino e de grande parte dos países da região latino-americana.
Francisco Madariaga Quintela é o 101º argentino sequestrado durante a última ditadura no país (1976-1983) a encontrar a verdadeira identidade.
O governo da Argentina recebeu o apoio dos 33 países da América Latina e do Caribe que participam da chamada “Cúpula da Unidade”, em Cancún, no México, para sua reivindicação de soberania sobre as Ilhas Malvinas, dependência britânica.
A petrolífera britânica Desire Petroleum, que ganhou concessão para explorar petróleo nas ilhas Malvinas, começou nesta segunda (22) a perfuração de um campo de prova para a extração do óleo. O assunto abriu crise entre Inglaterra e Argentina, uma vez que esta denuncia a violação de sua soberania. No domingo, diplomatas dos 32 países participantes da Cúpula da Unidade da América Latina e do Caribe aprovaram resoluções que reiteram o apoio regional à Argentina na disputa pelas ilhas Malvinas.
A política internacional costuma ser uma estranha combinação de dramaticidade e de tédio, deslocando-se de uma excitante promessa de mudança para uma triste perspectiva de monotonia. De forma recorrente, trafega-se de conhecidas petições sobre “sinceros desejos de uma nova ordem mundial sustentável" para reiterações de hegemonismos e Destinos Manifestos.
Por Gilson Caroni Filho*, em Carta Maior
O governo da presidenta argentina, Cristina Fernández de Kirchner, advertiu nesta quarta-feira (18) que tomará, pacificamente, as medidas necessárias e adequadas para deter a exploração petroleira de empresas britânicas nas Ilhas Malvinas, em águas da plataforma marítima argentina.