Os navios que quiserem passar por águas territoriais argentinas em direção às Ilhas Malvinas precisarão pedir autorização às autoridades de Buenos Aires, anunciou nesta terça-feira o chefe de gabinete da Casa Rosada, Aníbal Fernández. A medida responde ao anúncio de prospecções de petróleo na plataforma marítima das ilhas, ocupadas pelo Reino Unido desde 1833.
"Há coisas que aguento, e penso continuar aguentando, em nome de meu país e por meu país", disse nesta segunda-feira (15) a presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, ou apenas CFK. Ela polemizou com os dois maiores jornais do país, o Clarín e o tradicional La Nación – este publicou que Cristina não esteve presa durante a última ditadura militar.
Nesta sexta-feira (5), a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, acusou o canal de TV a cabo Todo Noticias (TN), que pertence ao Grupo Clarín, de censurá-la por ela declarar que os acionistas da empresa respondem a um processo por lavagem de dinheiro, informou a agência de notícias Ansa.
Após um mês de desentendimentos, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, assinou na tarde desta quarta-feira (3) um documento que confirma a remoção do economista Martín Redrado do cargo de titular do Banco Central. Ela também indicou a atual presidente do estatal Banco da Nação Argentina, Mercedes Marcó del Pont, para assumir a função.
A Chancelaria argentina citou nesta terça-feira (2) à embaixadora britânica no país, Shan Morgan, por seu "enérgico protesto" pelo iminente início das atividades de perfuração de petróleo ao norte das Ilhas Malvinas
O economista Martín Redrado renunciou nesta sexta-feira (29) à presidência do Banco Central da Argentina, encerrando uma crise de quase um mês, iniciada com sua demissão ordenada pela presidente Cristina Kirchner e questionada pela Justiça e pela oposição. "Instantes atrás, renunciei à presidência do Banco Central", afirmou Redrado em entrevista coletiva.
O major uruguaio de reserva Juan Manuel Cordero Piacentini foi levado hoje (23) em uma ambulância até o meio da ponte que liga Uruguaiana (Brasil) e Paso de los Libres (Argentina). Ali, Cordero – acusado pela Justiça em Buenos Aires de ter aplicado torturas a 32 civis (27 uruguaios e cinco argentinos), o assassinato de outras dez pessoas – entre os quais dois parlamentares uruguaios – além do sequestro de um bebê, foi entregue às autoridades argentinas, que o levaram em outra ambulância.
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, adiou uma viagem que faria à China por dez dias para evitar que o vice-presidente, Julio Cobos, assuma o cargo em sua ausência. “O vice-presidente não cumpre o papel que a Constituição lhe atribuiu. Decidi postergar essa viagem porque acredito que se os outros não exercem suas funções com responsabilidade, eu, sim, tenho que fazer”, declarou Cristina nesta terça (19) em coletiva de imprensa.
O ministro argentino da Economia, Amado Boudou, anunciou, nesta terça-feira (12), que a Justiça americana embargou parte das reservas do Banco Central da Argentina nos Estados Unidos. Ele pediu à população que não se preocupe, assinalando que a medida envolve, inicialmente, 1,7 milhão de dólares, e, em nenhuma circunstância, poderá superar os 15 milhões. O BC vai recorrer da decisão.
A queda ou degradação integral do governo kirchnerista seria uma ótima notícia para os norte-americanos, pois enfraqueceria o Brasil e reduziria o espaço político da Venezuela, Equador e Bolívia. A recente crise envolvendo o Banco Central mostra mais uma vez a ação de uma nova direita argentina, uma força heterogênea, sem grandes projetos visíveis, impulsionada pelos grandes meios de comunicação que operam como um “partido midiático” extremista.
Por Jorge Beinstein*, em Carta Maior
A presidente da argentina já havia pedido publicamente a renúncia do presidente do Banco Central argentino (BCRA), Martín Redrado na quarta-feira (6/1). O pedido veio após Redrado, com o apoio da oposição, negar-se a cumprir decisão do governo de transferir US$ 6,5 bilhões das reservas internacionais para pagar dívidas do país. Diante do impasse, Cristina Kirchner teve postura firme e demitiu o intransigente presidente do BCRA.
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, disse que o Brasil deve seguir o exemplo da Argentina e abrir todos os seus arquivos secretos referentes ao período da ditadura militar. Quarta-feira (6), o governo argentino anunciou a decisão de desclassificar todos os documentos sobre as Forças Armadas durante os anos de 1976 e 1983, período da ditadura militar.