Nesta quinta-feira (14) a Câmara dos Deputados da Argentina aprovou o projeto de lei que despenaliza o aborto até a 14ª semana de gestação. A sessão, que durou quase 23 horas, contou com 129 votos a favor do projeto, que agora segue para votação no Senado. Se aprovado, mulheres argentinas poderão realizar a interrupção voluntária da gravidez até a 14ª semana, de forma segura.
São multidão — muitas, com menos de vinte anos. Tomam as ruas. Exigem, batucam e dançam. Querem o direito ao aborto e o fim de um mundo governado por homens ricos e tristes.
Por Coletivo Lavaca
O frio de 6º graus não impediu as mulheres argentinas de passar a noite em vigília em frente ao parlamento para pressionar os deputados a decidirem pela legalização do aborto seguro e gratuito. O projeto foi aprovado na madrugada desta quinta-feira (14) pela Câmara Baixa com 129 votos a favor e 125 contra e agora segue para a votação no Senado.
Por Mariana Serafini
A Câmara dos Deputados da Argentina debate o projeto de lei que descriminaliza a interrupção voluntária da gravidez até 14 semanas no país. Milhares de mulheres tomaram às ruas que cercam o parlamento e em diversas cidades do país nos últimos dias em apoio ao projeto.
Nesta quarta-feira (13) o Congresso argentino começa a votar a Lei do Aborto, sem previsão para terminar, a sessão deve durar pelo menos 15 horas. Do lado de fora, milhares de mulheres estão mobilizadas em uma enorme vigília em defesa do direito de interromper a gravidez com segurança e dentro da legalidade.
Por Mariana Serafini
O governo argentino anunciou na última quinta-feira (7) um acordo stand-by com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que colocará US$ 50 bilhões a disposição do país durante 36 meses.
Oposição aponta que acordo terá "consequências sociais terríveis" e poderá "aprofundar a recessão".
Militantes cruzaram o país para exigir a aprovação de leis sociais e contra o veto de Macri ao congelamento das tarifas.
Parece que virou regra neste continente, se o cerco fecha, os governos neoliberais convocam as Forças Armadas. Diante da falta de habilidade para negociar com os caminhoneiros em greve, Temer disse que pediria ajuda do Exército para desobstruir as vias, já na Argentina, Maurício Macri anunciou nesta terça-feira (29) que quer aumentar o poder das Forças Armadas para que estas colaborem com as forças de segurança pública.
Milhares de argentinas protestaram nesta segunda-feira (28) em várias cidades do país a favor da legalização do aborto. A proposta que está em análise no parlamento do país.
Nesses últimos dias, temos visto o relógio da História dar uma volta. E essa volta que ele tem dado atrás, sobretudo no caso aqui da nossa região, tem a ver com a situação econômica da Argentina.
Por Celso Amorim*
Em seis anos, a agenda de Mauricio Magri, continua aquela. Não a que alardeou em campanha, mas com capacidade para oferecer à nação o cardápio insalubre da recessão à Argentina.
Por Maria Fernanda Arruda*