Ao meu pai, Alcione Conde Severo, que, nos anos 1980, participou destes “casamentos estratégicos” no Cone Sul
Esta breve nota, parte do trabalho “Olhares sobre os 30 anos da Ponte Tancredo Neves” para o Portal H2Foz, busca apresentar uma análise que se distancia dos impactos diretos da obra de engenharia e se detém muito mais a questões macro a respeito da união estratégica entre o Brasil e a Argentina.
Por Luciano Wexell Severo*
Brasil e Argentina celebram 30 anos do encontro histórico que resultou em uma parceria estratégica exemplar. Sob a liderança dos presidentes Raúl Alfonsín e José Sarney, nossos países protagonizaram em 1985 um momento marco na história de sua relação e da integração latino-americana.
Por Dilma Rousseff*
A direita latino-americana está em festa. A vitória de Maurício Macri na Argentina deu folego à contraofensiva que os setores conservadores e aliados dos EUA buscam impor aos governos progressistas e as conquistas obtidas pelo povo nesses últimos anos. Não à toa a mídia monopolista já fala em fim do ciclo de governos de esquerda na região. Estão em êxtase!
Por Mateus Fiorentini*, no portal da UJS
Em um ato na última quarta-feira (25) no Hospital Posadas, em Buenos Aires, a presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, falou sobre a vitória do opositor Mauricio Macri. “Houve eleições e a diferença entre ambas as forças foi muito escassa, muito pequena. Eu me pergunto: se houvesse sido ao contrário, o que estaria acontecendo hoje com a Argentina? Teriam reagido como nós, com grandeza, compreensão e vivência democrática que devemos ter com os argentinos?”, disse.
O gabinete de economia do presidente eleito da Argentina, Mauricio Macri, foi anunciado nesta quarta-feira (25). Ele selecionou uma equipe alinhada à postura neoliberal para comandar cinco ministérios diferentes – quatro deles já foram anunciados.
“As Marchas da Resistência voltaram”, anunciou a dirigente da organização das Mães da Praça de Maio, Hebe de Bonafini, ao convocar uma manifestação para o próximo dia 10 de dezembro, quando o novo presidente eleito da Argentina, Maurício Macri, vai assumir o poder executivo.
O presidente eleito da Argentina, Mauricio Macri (Cambiemos), teve conversas suas com a embaixada dos Estados Unidos em Buenos Aires vazadas em 2011. De acordo com o Wikileaks, o novo mandatário se assumiu, em conversas ao longo de três anos, como abertamente "pró-mercado", se colocou como o mais próximo à política norte-americana, falou que o governo de Cristina Kirchner “duraria mais 60 dias” e pediu que os EUA fossem mais enfáticos em suas críticas.
Por Vanessa Martina Silva, na Opera Mundi
Por fim a dúvida que pairava sobre os argentinos se esclareceu: o próximo presidente do país será o ultraliberal Mauricio Macri. À luz dos resultados do último domingo (25), deixa-se claro uma coisa: nada, mas nada pode ser dado por certo.
Por Guadi Calvo*, especial para o Vermelho
Nesta terça-feira (24), o ex-presidente do Uruguai, José Pepe Mujica, expressou sua preocupação pela instabilidade que a Argentina pode sofrer com a chegada do recém-eleito presidente, Maurício Macri.
A associação das Avós da Praça de Maio rechaçou, nesta segunda-feira (22), o editorial publicado pelo jornal argentino La Nación, intitulado “Não mais vingança”, que pede a revisão das sentenças aos generais e torturadores da ditadura militar.
Em coletiva de imprensa, o presidente eleito da Argentina, Mauricio Macri, disse que vai pleitear a saída da Venezuela do Mercosul na próxima reunião do bloco, a ser realizada em Assunção, no Paraguai. Diante desta atitude, que vai na contramão do projeto de integração do continente, o Partido Comunista da Argentina expressou seu rechaço às afirmações.
Não há desculpas. Se perdeu. Não servem os pretextos aritméticos característicos do dia seguinte. Não vale isso de “país dividido”, nem falar de fraude eleitoral. A derrota é inquestionável. Ganhou [Maurício] Macri com sua plataforma conservadora Cambiemos e perdeu [Daniel] Scioli com a Frente para a Vitória.
Por Alfredo Serrano Mancilla*, no Celag