A expansão do PIB no primeiro trimestre é ilusória e o governo Temer tem contribuído para minar as perspectivas de retomada da demanda.
Por Pedro Paulo Zahluth Bastos *
A austeridade que vem sendo praticada desde a década de 1980, com um interstício heterodoxo nos governos Lula-Dilma, é vista pelo pensamento liberal ortodoxo como condição para manter a confiança dos agentes econômicos. Com a emenda do teto de gastos, ela se torna perene.
Por Juliano Giassi Goularti*
Em uma entrevista ao jornal italiano La Repubblica, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fala sobre a recuperação econômica durante seu mandato, as políticas de austeridade na Europa, a assinatura do TTIP (Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento, na sigla em inglês) e a crise dos refugiados.
"Tem gente achando que chegou a hora de relaxar e investir em remédios para o desemprego e a pobreza, em vez de seguir a receita do capital financeiro, que não funcionou. Quer dizer, na Europa está acabando o que no Brasil de Temer está começando", alfinetou o escritor Luis Fernando Verissimo, em artigo publicado nesta quinta-feira (13), em O Globo.
Com lançamento previsto para segunda (10), estudo faz análise das finanças públicas e da política fiscal no Brasil e põe abaixo simplificações e mitos, muitos dos quais baseados em argumentos econômicos supostamente técnicos que sustentam a austeridade.
Criticar o ajuste fiscal proposto pelo governo, assim como a PEC 241, que propõe um novo regime fiscal para os próximos 20 anos, “não se trata em si de negar a validade de medidas para conter o déficit público, mas principalmente da forma de fazê-lo e da dosagem”, afirma o economista Pedro Dutra Fonseca à IHU On-Line. Isso significa dizer, explica, que a “austeridade” não pode virar “um fim em si mesmo”.
Em tempos de crise, países latinos cortam gastos sociais e comprometem a qualidade de vida dos mais pobres.
Por Grazielle David*
Nas marchas pelo impeachment de Dilma, muitos "midiotas" carregaram felizes os patinhos amarelos distribuídos gratuitamente – com recursos públicos do Sistema S – pela eterna golpista Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp).
Por Altamiro Borges*
“A insensatez econômica que vivemos é equivalente à insensatez política. No plano político, há a luta contra o golpe. No econômico, ao meu ver, temos que lutar contra a austeridade”, defendeu o professor de Economia da Unicamp, Pedro Rossi. De acordo com ele, este remédio ortodoxo para períodos de crise – aplicado pelo atual governo – carrega consigo todo o receituário neoliberal, promove o desmonte do Estado social e, pior, não funciona. Produz mais recessão e aumento da dívida pública.
Há pouco mais de 30 dias, a oposição hoje transubstanciada em governo argumentava que, além das pedaladas fiscais, a presidenta Dilma deveria ser responsabilizada também pelos onze milhões de desempregados existentes no país. Os onze milhões de desempregados eram homenageados quatro, cinco, dez vezes por dia neste plenário.
Por Roberto Requião*, na Carta Maior
No Brasil dos juros aberrantes, chama a atenção o desprezo pelo óbvio. Burrice demais, às vezes, é esperteza.
Por Luiz Gonzaga Belluzzo e Gabriel Galípolo
A votação da emenda do senador José Serra (PSDB-SP) ao Projeto de Lei de Resolução (PRS) 84/2007, que define os limites para o endividamento público da União, foi adiada por mais 15 dias em um pedido de vistas coletivo na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.