Apesar da expectativa de redução da Selic, o Banco Central nada tem feito para reduzir os spreads e os custos financeiros embutidos nas operações de crédito.
Por Paulo Kliass *
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central iniciou nesta terça (18) a penúltima reunião de 2016. As previsões são de que a taxa básica de juros deve ter a sua primeira redução, depois de quatro anos. Instituições financeiras preveem que Selic – fixada em 14,25% ao ano desde julho de 2015 – deve ter uma redução de 0,25, o que não deve tirar do Brasil o posto de campeão de juros no mundo. A decisão só será divulgada na quarta, por volta das 18h.
Para o Banco Central recuperar suas funções de agente democrático, é necessário amortecer a rigidez da política monetária e buscar metas de crescimento econômico.
Paulo Kliass*
Neste ano, a taxa dos juros no cheque especial já subiu 34,1 pontos percentuais em relação a dezembro de 2015. Neste período, alcançou os 287% ao ano. De acordo com informações do Banco Central (BC), divulgados nesta quarta-feira (28), em Brasília, a taxa do cheque especial subiu 2,7 pontos percentuais, de julho para agosto, e chegou a 321,1% ao ano. Trata-se de um novo recorde na série histórica do BC, iniciada em julho de 1994.
Nossas instituições privadas têm a impressionante capacidade de comandar as decisões dos órgãos públicos em suas decisões estratégicas.
Por Paulo Kliass*
Nesta terça (07), a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou a indicação de Ilan Goldfajn como presidente do Banco Central (BC). Ainda nesta terça, o Plenário da Casa deverá avaliar o assunto. O Sindicato Nacional dos Funcionários do BC (Sinal), contudo, aponta conflito de interesse na nomeação. A preocupação é motivada pela ligação do economista com o Itaú Unibanco. No momento de sua indicação para o cargo, ele era sócio proprietário do banco, que é fiscalizado pelo BC.
Os senadores da base de apoio do governo ilegítimo de Michel Temer não conseguiram antecipar a sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do banqueiro Ilan Goldfajn, indicado para a Presidência do Banco Central (BC). Depois de ler o relatório favorável à indicação, o senador Raimundo Lira (PMDB-PB) pediu, nesta terça-feira (31), a quebra do interstício de cinco dias, previsto no Regimento do Senado, mas não foi atendido. A sabatina ficou marcada para a próxima terça-feira (7).
O economista Ilan Goldfajn será sabatinado nesta quarta-feira (1°/5) na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para o cargo de presidente do Banco Central (BC). A oposição já prepara os questionamentos ao economista do Banco Itaú.
O Banco Central sinaliza que foram registrados avanços no combate à inflação, mas ainda existem riscos no processo de combate à alta dos preços, segundo avaliação do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) na ata da última reunião. Na ocasião, o colegiado manteve a taxa Selic em 14,25% ao ano, pela sexta vez consecutiva.
O Banco Central Europeu (BCE) anunciou, nesta quinta-feira (10), uma série de medidas com o objetivo de afastar o risco de deflação e estimular o crescimento. Entre as decisões, está a de reduzir todas as taxas de juros de referência para novos mínimos históricos, a ampliação no montante mensal de compras de ativos para 80 bilhões de euros e a oferta de novos empréstimos baratos de longo prazo aos brancos, que devem fazer esse dinheiro chegar à economia.
Pela quinta vez seguida, o Banco Central (BC) não mexeu nos juros básicos da economia. Por 6 votos a 2, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve nesta quarta (2) a taxa Selic em 14,25% ao ano, o mais alto patamar desde julho de 2006. A decisão era esperada pelos analistas, que preveem que a taxa permanecerá inalterada até o fim do ano. Mas desagrada trabalhadores, empresários e acadêmicos, que defendem uma redução na Selic como passo necessário para retomar o crescimento da economia.
O Banco Central (BC) espera recuperar R$ 6,970 bilhões de grandes devedores da instituição até setembro deste ano. Na lista de devedores estão instituições financeiras, corretoras de câmbio, empresas que fazem importação e exportações, times de futebol e pessoas físicas. No total, o estoque total de dívida ativa com o BC era estimado, em dezembro de 2015, em R$ 44,707 bilhões.