A taxa de juros cobrada das famílias pelo sistema financeiro caiu 0,5 ponto percentual de fevereiro para março deste ano e chegou a 24,4% ao ano, de acordo com dados divulgados neste sábado (26) pelo Banco Central (BC).
O deputado Chico Lopes (CE) criticou a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, de elevar a taxa básica de juros da economia em 0,25%. Para o deputado, a decisão é um “passo para trás” na luta do governo federal e da sociedade por juros mais baixos e melhores condições para geração de emprego, renda e desenvolvimento. No entanto, ele considera que, caso se restrinja a esse percentual, sem novos aumentos num futuro breve, terá pouco impacto sobre a economia.
Por 6 votos a 2, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, para 7,5% ao ano. Em análise, durante o programa Ponto de Vista, José Reinaldo Carvalho expõe a nuances do fato e aponta o aumento como um freio para o avanço do país.
Pela primeira vez em quase dois anos, o Banco Central reajustou os juros básicos da economia. Por 6 votos a 2, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, para 7,5% ao ano. A terceira reunião deste ano do Comitê teve início na terça-feira (16). O resultado foi divulgado na noite desta quarta-feira (17).
A frente da sede regional do Banco Central (BC), na Av. Anita Garibaldi, em Salvador, foi ocupada por representantes de três centrais sindicais, na manhã desta quarta-feira (17/4), em protesto contra a possível retomada da alta dos juros no país. A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – Seção Bahia (CTB-BA), a Força Sindical e Nova Central participaram do protesto conjunto, que ocorre durante todo o dia, em várias cidades brasileiras.
Desde ontem, terça-feira (16), o Comitê de Política Monetária (Copom) está reunido para discutir o índice da taxa Selic, que hoje está em 7,25%. A expectativa com os resultados dessa reunião está mobilizando os diversos setores da sociedade, a Rádio Vermelho apresenta a opinião do presidente do PCdoB, Renato Rabelo, e do professor de Economia da Universidade Municipal de São Caetano do Sul Volney Gouveia sobre a campanha dos juros.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho com informações da TVT
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA, superou o teto da meta de inflação de 6,5%, estabelecido pelo Banco Central. Em declaração a Rede Brasil Atual, Clemente Ganz Lúcio, diretor-técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese),explicou o que está por trás da campanha da mídia e diz que alta dos juros será tido de canhão em passarinho.
“Não haverá tolerância com a inflação”, assegurou nesta quinta-feira (12) o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, no Rio de Janeiro, onde participa da 25ª Reunião de Presidentes de Bancos Centrais da América do Sul.
A atividade econômica apresentou queda em fevereiro, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (12) pelo Banco Central (BC). No segundo mês do ano, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) ajustado para o período (dessazonalizado) caiu 0,52% na comparação com janeiro deste ano.
Em coluna sobre economia, Luis Nassif explica porque o Banco Central não deveria aumentar a Selic, defende o fim do sistema de metas de inflação – proposta mais avançada e original, e dá exemplos de que há formas muito mais eficientes e muito mais baratas para o Tesouro atuar sobre o crédito.
O professor de economia e consultor Luiz Gonzaga Belluzzo foi entrevistado por Luis Nassif pelo jornal Correio Braziliense desta quinta-feira (11). Intitulado Quatro perguntas para Luiz Gonzaga Belluzo, o economista fala sobre a inflação, a política de juros e sobre a carga negativa de analistas e da grande imprensa sobre o tema. Segue abaixo:
"O Banco Central (BC) está sempre pronto para fazer com que o mercado de câmbio funcione de forma adequada, sempre que necessário", declarou nesta terça-feira (2) o presidente da instituição, Alexandre Tombini, em audiência pública no Senado.