O mundo é mesmo cheio de contradições e dá muitas voltas. O ainda ministro Luiz Henrique Mandetta – um ex-deputado do DEM que participou da cavalgada golpista contra Dilma Rousseff, que satanizou os cubanos do programa Mais Médicos e que ajudou na eleição do fascista Jair Bolsonaro – agora virou alvo das milícias digitais bolsonaristas. Mesmo após firmar um pacto com o presidente e permanecer na chefia do Ministério da Saúde, a “estrela” que causa tanto ciuminho no “capetão” segue apanhando dos milicianos virtuais.
“Demissão do ministro, a essa altura, é uma decisão criminosa”, definiu o vice-líder do PCdoB, deputado federal Márcio Jerry (MA)
Depois do boicote público do presidente ao ministro, parlamentares de diferentes siglas saíram em defesa do chefe da pasta
“É absurda a lentidão de Bolsonaro no que se refere ao pagamento da Renda Básica”, cobrou o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB)
Visivelmente isolado, presidente usou o espaço em cadeia nacional desta noite para distorcer a declaração do diretor-geral da OMS
“Para de estupidez. Chega de agredir a saúde do povo brasileiro”, declarou o maranhense Márcio Jerry
“O Brasil continua à mercê de um presidente irresponsável, incompetente e objetivamente criminoso”, disse o vice-líder do PCdoB, deputado Márcio Jerry
Orçada em R$ 4,9 milhões, campanha O Brasil Não Pode Parar’ foi um dos assuntos mais comentados desta sexta-feira (27) entre os congressistas
O irracionalismo – a negação da razão, das evidências, provas, fatos e dados – é uma prática individual e coletiva comum ao longo da história e está fortemente presente no Brasil.
O comentário foi motivado pelo último pronunciamento do presidente da República na noite da terça-feira (24)
Em entrevista à revista Fórum, Flávio Dino afirmou que governadores e prefeitos têm feito a sua parte e que a questão econômica cabe ao presidente da República
O pronunciamento em rede nacional de Jair Bolsonaro provocou a reação indignada de parlamentares de diversos partidos