O Bolsonarismo não é um fenômeno de curto prazo; possui amparo nas estratégias do dominador externo, no caso os EUA, para o país nas próximas décadas de exploração do pré-sal.
Por Marco Aurélio Cabral Pinto
Uma câmera que acompanhou os bastidores do G7 ao lado do presidente da França, Emmanuel Macron, flagrou o chefe-de-estado tecendo duras críticas contra o presidente Jair Bolsonaro, acompanhado por outros líderes internacionais igualmente inconformados diante das atitudes do brasileiro.
A jornalista inglesa Fiona Edwards*, entrevistou o professor Elias Jabbour, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e membro da direção nacional do PCdoB, que falou sobre os impactos no Brasil, na América Latina e no mundo da eleição do presidente de extrema-direita do Brasil, Jair Bolsonaro. Para Jabbour, “o Brasil é vítima do governo mais anti-nacional e anti-social da história da América Latina”.
Os ex-ministros do Meio Ambiente Carlos Minc e Izabella Teixeira se manifestaram sobre as insinuações de Bolsonaro a respeito dos interesses da Alemanha e Noruega no Fundo Amazônia, maior programa do país de preservação florestal e desenvolvimento sustentável.
Por Iram Alfaia
Vilão de novela mexicana dá raro ensejo para esquerda convergir. Com esse título, Angela Alondo, professora de sociologia da USP e pesquisadora sênior do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento, escreve no jornal Folha de S. Paulo, enquanto a direita é prodigiosa em gerar caras novas, o outro lado traz nomes usuais ou experimentalismos.
Tiphaine Auzière, filha de Brigitte Macron, a primeira-dama da França, fez um vídeo para defender a mãe da declaração do ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes, e do presidente Jair Bolsonaro.
No mesmo horário em que começavam os desfiles de 7 de Setembro, no Parque do Anhembi, em outro ponto de São Paulo tinha início a concentração convocada por diversas lideranças de movimentos sociais e sindicais. Entre as palavras mais ouvidas estavam “Fora Bolsonaro” e “Lula livre”. Há informações disponíveis sobre as seguintes cidades:
Vigésima quinta edição do ato tem manifestações em 132 cidades do país.
As diferenças entre o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Justiça, Sérgio Moro, dividiram os aliados do governo no Congresso em dois grupos.
O governo brasileiro ignorou a sua missão nas Nações Unidas, em Nova York, e enviou um funcionário do segundo escalão do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos crítico à Lei Maria da Penha para uma sabatina ontem sobre a reeleição do Brasil para o Conselho de Direitos Humanos da ONU.
O ministro da Secretaria-Geral de Governo, Luiz Eduardo Ramos, afirmou em reuniões com parlamentares nesta semana que quer “desmontar o centrão” da Câmara dos Deputados, revendo indicações políticas para cargos.
Na semana em que o país festeja o aniversário da sua Independência, vale lembrar as relações de seu Patriarca, José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), com a educação – alvo de investidas impiedosas do Governo Bolsonaro. Neste ano celebram-se os 200 anos de seu retorno ao Brasil, em 1819, após mais de 30 anos estudando, pesquisando e trabalhando na Europa.
*Por Carlos Pompe