"Com sua demagogia incendiária, Bolsonaro é responsável pelo ressurgimento da pauta da internacionalização da Amazônia".
“Essa devastação sem precedentes que está acontecendo na Amazônia, um agravamento terrível desta crise, que está chamando a atenção do mundo, pelas declarações estapafúrdias dos nossos governantes, provocou hoje uma sequência de declarações que são extraordinariamente avassaladoras para o Brasil.”, diz o vice-presidente nacional do PDT, Ciro Gomes, em vídeo gravado e divulgado em suas redes sociais sobre as queimadas na Amazônia.
A agenda antiambiental do governo Bolsonaro é manifestação clara de submissão ao governo Trump. “Há o desejo evidente de entregar nosso imenso patrimônio natural e mineral à predação de empresas estrangeiras”, alerta o senador Rogério Carvalho (PT-SE), vice-líder da Bancada.
A presidente nacional do PCdoB, vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos, adverte que é falso o discurso de Bolsonaro em defesa da soberania nacional. Segundo ela, a postura dele é demagógica, pois contribuiu para o desmonte dos instrumentos de proteção do meio ambiente e tratou a causa da Amazônia com descaso.
Parlamentares da oposição na Câmara criticaram a política ambiental do governo Jair Bolsonaro, que foi classificada como "desastrosa" e lesiva à preservação da floresta amazônica e à soberania nacional.
Por Walter Félix, do PCdoB na Câmara
A cientista política e especialista em relações internacionais, Ana Prestes, destaca nesta quarta-feira (28), a crise causada pela prepotência do presidente Jair Bolsonaro no trato com países que denunciaram a responsabilidade do governo brasileiro com as queimadas e desmatamentos na Amazônia. Em reunião nesta terça-feira (27), ele voltou atrás e fez outro discurso. A articulista destaca ainda, o quadro político do dia, na América Latina.
Acuado pelas pressões internas e externas, pelo agronegócio e militares, Bolsonaro recua instalando um gabinete de crise para tentar apagar o incêndio que ele mesmo criou, e que tem consequências em três frentes distintas: a ambiental, as relações internacionais e a econômica.
Por Jorge Gregory*
Diante de um Bolsonaro preocupado apenas em restringir a demarcação de terras indígenas e em responder ao presidente francês, Emmanuel Macron, alguns governadores da Amazônia Legal pediram ao presidente moderação e diplomacia para enfrentar a crise ambiental na qual o país se encontra. Entre eles, Flávio Dino (PCdoB-MA) defendeu medidas eficazes, diálogo e moderação no discurso por parte de Bolsonaro.
Por Iram Alfaia
"Sem respeitar os tratados internacionais em relação as salva-guardas ambientais, em que é signatário, e sem cumprir sua própria legislação ambiental, o Brasil se torna pária no mundo globalizado e terá sua pauta de exportações imensamente prejudicada, pois essas exigências fazem parte dos acordos multilaterais do mercado mundial"
Por Dalton Macambira*
A reprovação ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) deu um salto: chegando a 39,5% da população brasileira. É o que revela pesquisa divulgada nesta segunda-feira (26) pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) em parceria com o instituto MDA.
Por Walter Félix, do PCdoB na Câmara
É preciso repetir sempre: ninguém pode se dizer enganado pelo capitão, que de tudo pode ser acusado, menos de estelionato eleitoral. O que seria sua presença no Planalto foi antecipado pela folha corrida de mau militar (qualificação que deve ao general Ernesto Geisel) e pela gritante mediocridade de seus 30 anos de vida parlamentar.
*Por Roberto Amaral
Depois do anuncio feito pelo presidente da França, Emmanuel Macron¸ de uma ajuda dos países do G7 de aproximadamente R$ 91 milhões para combater queimadas na Amazônia, Bolsonaro voltou a hostilizar o líder francês nesta segunda-feira (26).