Em editoriais, o Valor Econômico e o Estadão desta terça-feira (21) fazem uma análise crítica da postura de Bolsonaro diante da crise política e econômica que o país enfrenta. Além disso, vários articulistas já falam em ruptura institucional.
O governo Bolsonaro não chegou a começar e já acabou. Os últimos cinco meses não foram de governo, mas de desgoverno. Que chegou ao paroxismo nos últimos dias, quando o presidente decidiu colocar “os seus 58 milhões de votos” contra o Poder Legislativo e o Poder Judiciário.
“As mudanças do mundo foram feitas pelos otimistas”, profetiza.
Janaina Paschoal, deputada estadual do PSL de São Paulo, diz que atos podem ser vazios.
Para ele, caso contrasta com escarcéu com a persguição política de Sérgio Moro a Lula e ao PT.
Miguel Reale Júnior argumenta que gestão de Bolsonaro é de "obscurantismo rudimentar".
Efeito prático da estratégia é mostrar que falas do presidente recebem apoio em massa da população.
Para a presidenta do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Luciana Santos, o presidente Jair Bolsonaro dobra a aposta na confrontação e flerta abertamente com o autoritarismo.
Para ele, reduzir recursos em educação é uma "decisão política".
Ele respondeu a apelo do líder do governo na Câmara dos Deputados.
"Ao endossar um texto com nítido viés autoritário e até de ameaça golpista, Bolsonaro demonstra que sua incapacidade de governar, aliada ao pendor autoritário, vão se constituindo numa grave ameaça às instituições e à democracia".
Por Inácio Carvalho*