São para lá de duvidosos, segundo os especialistas, os efeitos da flexibilização da posse de armas no combate à criminalidade. Ao contrário, o risco é que a facilidade dada no decreto presidencial assinado nesta terça acabe por elevar o número de homicídios por armas de fogo.
Por Helena Chagas
Em contraponto ao decreto assinado por Jair Bolsonaro na última terça-feira (15), que facilita a posse de armas de fogo, o deputado federal Rubens Pereira Jr (PCdoB-MA) afirmou que prefere o caminho escolhido pelo governador do Maranhão, Flávio Dino. “Ao invés de liberar armas para ‘todo mundo’, a prioridade é desarmar os bandidos”, disse
A estilista brasileira Aline Celi levou para o evento de moda Berlin Fashion Week (14.jan.2019) uma manifestação contra o governo do presidente Jair Bolsonaro
Um resumo diário das principais notícias do mundo.
Se pensar fora da caixinha do neoliberalismo, há alternativas à deforma previdenciária atualmente defendida – e que trará prejuízos para a população.
Na primeira semana de 2019, foram registrados pelo menos 21 casos e 11 tentativas de feminicídio no Brasil. Como geralmente ocorre nesse tipo de crime, na maioria deles o agressor mantinha alguma relação com a vítima, seja como marido, namorado ou ex-namorado. Apenas em dezembro do ano passado, o Ligue 180 registrou denúncias de 391 mulheres agredidas por dia no Brasil.
Oito anos após massacre feito por militante de extrema-direita na Noruega, artigo que o inspirou continua a fazer estragos. No Brasil, as teses conspiratorias sobre "o perigo do marxismo cultural” são defendidas (em forma de plágio e discurso de ódio) por um seguidor de Olavo de Carvalho, o ex-professor Murilo Resende Ferreira. Ele agora ocupa — no governo Bolsonaro — o cargo de Diretor de Avaliação de Ensino Básico do Inep, órgão responsável pelo Enem.
Por Eduardo Wolf*
O professor Maurício Santoro, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, analisa o governo Bolsonaro e suas contradições internas, em particular a política externa. Segundo Santoro, há um entrechoque de ditas concepções antiglobalização do chanceler, de um nacionalismo dos militares que se altera e do ultraliberalismo do superministro da Fazenda, Paulo Guedes. Para o professor, confrontos e controvérsias deverão marcar a política externa do atual governo.
Como era previsível, o presidente Jair Bolsonaro correu para as redes sociais para "comemorar" a prisão de Cesare Battisti, detido neste sábado (12) na Bolívia. Depois de 11 dias de noticiário negativo por causa dos tropeços de seu início de gestão, Bolsonaro acredita que pode se escorar na prisão do ex-ativista italiano para reforçar sua cruzada ideológica contra a esquerda e, assim, desviar o foco do noticiário.
A nítida impressão que se tem é a de que dois núcleos se esforçam para manter o presidente "dentro da casinha" e fazê-lo (e aos filhos e siderados que acompanham a família) se convencerem que podem tudo, menos arranjar problemas para o processo de liquidação da soberania nacional e dos direitos sociais, aponta o jornalista Fernando Brito, no blog O Tijolaço
Dois aspectos chamaram atenção nos dez primeiros dias de governo: os recuos constantes de decisões anunciadas e a obsessão em eliminar a ideologia de esquerda dos quadros administrativos do Estado.
Por Juliana Diniz*
A reforma da Previdência pretendida por Bolsonaro é ainda pior que a de Temer.
Por Sergio Luiz Leite (Serginho)*