A jornalista Helena Chagas, colunista do site Os Divergentes, publicou nesta segunda-feira (17) artigo no qual alerta que “a pauta da transição para o governo Bolsonaro vem ignorando solenemente as graves e urgentes questões que ele tem que resolver a partir de janeiro”
"Como um presidente não pode operar milagres, Bolsonaro necessitará de 22 ministros, que serão, por sua vez, os intermediários de seu projeto de governo na execução de políticas concretas. A tirar pela lista, a Esplanada dos próximos anos será o lugar onde o obscurantismo religioso e o despreparo técnico testarão a complexa burocracia de Estado”.
Por Juliana Diniz*
No último dia 10 de dezembro, Michel Temer disse em entrevista à Globonews que se reuniu com lideranças do bloco BRICS na Argentina e tentou “tranquilizá-los” em relação à política externa do futuro governo de Jair Bolsonaro. A conversa fiada de Temer não durou uma semana. Nos últimos dias, vieram à tona opiniões desastrosas do futuro chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, que deram motivos de sobra para que os parceiros do Brasil no BRICS já comecem a pensar no Bloco sem a presença brasileira.
Órgão que fiscaliza movimentações financeiras mostra que servidores transferiram até 99% dos seus salários, pagos com dinheiro público, para Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flavio e amigo da família Bolsonaro.
Apesar de oratória débil e cultura rasa, o pretenso "mito" conta com tecnologia que dispensa mídia comercial e ideias elaboradas para atingir grandes plateias, já "adestradas" para essa comunicação.
Por Lalo Leal, para a RBA
Um resumo das principais notícias internacionais
Candidata a vice-presidente na chapa encabeçada por Fernando Haddad foi à Europa discutir situação do Brasil.
Rafael Belincanta, correspondente da RFI em Roma
Um resumo das principais notícias do mundo, por Ana Prestes.
Ao contrário do que afirmou na campanha eleitoral, Jair Bolsonaro defendeu mudanças na legislação trabalhista, inclusive com alterações no artigo 7º da Constituição, que trata do 13º salário e do adicional de férias. Durante uma reunião com parlamentares do DEM, o presidente eleito afirmou que "ser patrão no Brasil é um tormento", defendeu que a legislação trabalhista brasileira deve "se aproximar da informalidade" e ainda atacou o Ministério Público do Trabalho.
No último dia 6, um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou que um funcionário do gabinete de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, teria movimentado “atipicamente” R$ 1,2 milhão em suas contas. O caso, até agora, não foi explicado pela família do presidente eleito e a ausência de manifestações da Justiça foi duramente criticada pela vice-líder da Minoria na Câmara dos Deputados, Jandira Feghali (PCdoB-RJ).
Por Christiane Peres
Depois de Fabrício Queiroz, o principal envolvido no esquema do clã Bolsonaro, aparece outro PM nas nebulosas histórias da família presidencial. O tenente-coronel da PM do Rio Wellington Servulo Romano da Silva, que trabalhou para Flávio Bolsonaro por um ano e quatro meses, passou 248 dias fora do país durante o tempo em que esteve lotado no gabinete do deputado estadual. Apesar da ausência, Servulo recebeu os salários e as gratificações pagos pela Assembleia Legislativa do Rio.
As cenas do tiroteio na Catedral Metropolitana de Campinas, no interior de São Paulo, seguem gerando angústia e indagações na sociedade.