Jair Bolsonaro (PSL) foi eleito presidente do Brasil neste domingo (28). O representante da extrema-direita já havia anunciado em seu plano de governo que não tem interesse em manter e fortalecer os mecanismos de integração regional da América Latina. Hoje, apenas os presidentes da Argentina, Chile, Paraguai e Peru o cumprimentaram pela eleição, o que mostra enfraquecimento no processo que foi construído ao longo das últimas duas décadas na região.
Por Mariana Serafini
O que ocorrerá neste domingo, 28 de outubro, não será uma simples eleição para quem vai decidir quem irá tocar um projeto nacional préviamente concebido e acordado há décadas, como nos casos de países como os EUA, França, Alemanha e até casos como o indiano e da República Islâmica do Irã.
Por Elias Jabour*
Em poucos momentos na história, o Brasil e os (as) brasileiros (as) estiveram tão envolvidos (as) em uma circunstância definidora do seu futuro como nesta votação do segundo turno da eleição presidencial. Estão em jogo séculos de lutas por progresso social, soberania nacional e democracia.
As pesquisas dos institutos Ibope e Datafolha confirmam a tendência de virada na reta final da campanha. Em menos de dez dias, Fernando Haddad reduziu bastante a diferença que o separava de Jair Bolsonaro, ainda liderando a disputa presidencial, mas por distância reduzida que, no limite da margem de erro, pode chegar à apenas 2%, na pesquisa Ibope.
O trabalhador que votar em Jair Bolsonaro estará cavando a sua própria sepultura – e sem direito à aposentadoria. Até para justificar o apoio da cloaca empresarial, o fascista pretende seguir e radicalizar a política do covil golpista contra os direitos dos assalariados.
Por Altamiro Borges*
Por Altamiro Borges*
É insólito o que passamos a viver nas paragens deste grande país, o Brasil. Nessa passagem têm questões de fundo, circunstâncias surgidas no curso político nacional, cegueiras, ilusões e erros, que vão surgir gritantes e mais evidentes depois. Contudo a questão é agora, a situação emergencial, gritante, neste momento de véspera do final do segundo turno da eleição para a Presidência da República.
A cada hora, desde os últimos três dias, cresce, se agiganta a onda pró democracia. Ela traduz uma tomada de posição de amplos setores da sociedade brasileira contra a ameaça de retrocesso civilizatório representada pelo candidato da extrema direita, Jair Bolsonaro.
O fascismo vai sendo reinventado pela ultra-direita no Brasil. Mas, acompanhando a denúncia desta realidade, surgem novos protagonistas no campo progressista. No próprio movimento evangélico se organizam reacções contra Bolsonaro, somando-se à Frente Ampla pela Democracia.
Por Alexandre Weffort, para O Lado Oculto
Não foi na primeira tentativa. Mas com alguns milhões de votos construiu o caminho. Elegeu maioria, se tornou chanceler, fechou o parlamento, reabriu com poucos partidos, aprovou a Lei Habilitante que lhe dava plenos poderes, fechou partidos e sindicatos e iniciou a política higienista. Primeiro os comunistas, depois os judeus, homossexuais, negros, socialdemocratas, cristãos não-alinhados, imigrantes, entre outros.
Por João Paulo Gomes*
Principal assessor econômico de Bolsonaro é suspeito de ter causado prejuízo milionário a aposentados do setor público.
É necessário lutar até o fim, mas a vitória de Jair Bolsonaro (PSL) parece já ser a crônica de uma morte anunciada. E a palavra morte está bem usada porque isso é o que representa este personagem da “lumpen-política” que durante quase 28 anos passou despercebido no corrupto Congresso brasileiro.
Por Atílio Borón
É necessário lutar até o fim, mas a vitória de Jair Bolsonaro (PSL) parece já ser a crônica de uma morte anunciada. E a palavra morte está bem usada porque isso é o que representa este personagem da “lumpen-política” que durante quase 28 anos passou despercebido no corrupto Congresso brasileiro.
Por Atílio Borón