Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência da República, está em seu sétimo mandato no Parlamento, mas sua atuação legislativa, apesar da representativa votação que tem no Rio de Janeiro, tem deixado a desejar. Nesse período, apresentou aproximadamente 170 projetos de lei, mas apenas dois foram aprovados em 27 anos e a maior parte já está arquivada.
Sob este título, a revista inglesa The Economist desta semana publica um artigo sobre as próximas eleições presidenciais no Brasil, citando na abertura do texto um filme protagonizado pelo ator Antônio Fagundes e escrito numa parceria de Cacá Diegues e João Ubaldo Ribeiro: "Deus é brasileiro". No filme, Fagundes interpreta Deus, que resolve tirar umas férias e para substituí-lo sai procurando um “santo” no Nordeste do país para ficar em seu lugar.
Com concentração na Candelária, o Fórum Estadual das Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais do Rio de Janeiro participa da Caminhada das Flores, nesta sexta-feira (21), por mais mulheres na política.
Por Marcos Aurélio Ruy, do Portal CTB
"A ditadura militar e o fascismo continuam vivos na fala do candidato capitão do exército e do seu vice general".
Por Leonardo Isaac Yarochewsky*
Nessa reta de chegada da campanha eleitoral está concentrado um longo processo de luta entre o que há de mais perverso para o país e a caminhada das forças democráticas. A ascensão das vias do fascismo serve de alerta e impõe a busca de caminhos para impedi-las de prosperar.
Por Osvaldo Bertolino*
Não é de hoje que o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL-RJ) critica a confiabilidade das urnas eletrônicas. Autor de uma proposta de emenda constitucional que previa a impressão do voto da urna eletrônica, Bolsonaro voltou a colocar em dúvida a segurança do pleito neste domingo (16), num vídeo postado em suas redes sociais, onde disse que sem a obrigatoriedade do voto impresso há chance de fraude nas eleições de outubro.
O fascismo neoliberal é a expressão máxima de uma cultura política que “erode a memória, substitui a emoção pela razão, abraça o anti-intelectualismo” e o individualismo, enquanto, ao mesmo tempo, instrumentaliza medos e preconceitos profundamente enraizados no tecido social.
Por Aline Piva
Não é surpresa para ninguém que Donald Trump esteja fora de controle. As seções do novo livro de Bob Woodward, Medo, que foram divulgadas na semana passada, confirmam o que é amplamente conhecido: o presidente é um maníaco egocêntrico com a personalidade de uma criança de sete anos. Creio que o jovem D. Pedro II era muito mais maduro quando foi aclamado imperador em 1831 aos cinco anos de idade.
Por James N. Green*
“Bolsonaro é uma contradição”, diz a economista Leda Paulani. O motivo está no fato de o candidato do PSL ser alguém de origem militar, mas que abriu mão de pautas em defesa da soberania e do desenvolvimento nacional para agradar o mercado. Ao aproximar-se do guru Paulo Guedes, ele abraça o liberalismo econômico, mas ignora valores liberais, como respeito à individualidade e às crenças. “Juntou o pior dos dois mundos”, resume. Uma combinação que o financismo não rejeita, ao contrário.
Todos, independentemente da opinião que têm sobre este ou aquele político ou partido, precisam parar, respirar fundo e recompor suas posturas e comportamentos, sem precisar abrir mão de suas opiniões, antes que seja tarde demais para o convívio entre diferentes. Ter uma visão crítica sobre os acontecimentos — mesmo sobre aqueles que vão ao encontro das suas opiniões – é fundamental neste momento.
Por Renata Mielli*
O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) criticou a atitude do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), que fez um gesto de uma arma no Hospital Albert Einstein, zona sul de São Paulo, onde está internado por causa de uma facada na barriga durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG) na quinta-feira (6). Guilherme Boulos, presidenciável do PSOL e o jornalista Kennedy Alencar também lamentaram a imagem.
Que rumo tomará a campanha depois da facada em Jair Bolsonaro? Esta é a pergunta que não cala e que ninguém pode responder agora. Ele poderia estar morto, mas sobreviveu, e retomará a campanha. Se não nas ruas, pelo menos no campo que domina, o das redes sociais. No seu caso, a TV conta pouco, pois dispõe de apenas oito segundo.
Por Tereza Cruvinel