Vinícius de Moraes e o avesso perverso da intelectualidade Bossa Nova
Desde os anos 1960, todas as gerações musicais do Brasil (e de várias partes do mundo, por que não?) são tributárias de João Gilberto, pois foram definitivamente marcadas pelo modo suave dele cantar, de tocar violão, de harmonizar sofisticadamente as canções, de brincar com o ritmo das frases musicais, etc.
“Leonard Feather, o maior crítico de jazz norte-americano, certa vez decretou sobre Águas de Março: ‘Esta é, sem dúvida, uma das cem maiores melodias do século 20′. A sensibilidade que Jobim tinha é algo único. Coisa de Mozart e Erik Satie”.
Por Marcelo Pinheiro
Quase ninguém lembra, mas há exatos cinquenta e quatro anos, numa quarta-feira, a Bossa Nova apresentava-se ao mundo.
Por Mendes Júnior*