"A votação do impeachment no domingo não é apenas a tentativa de derrubar um governo cuja liderança está na esquerda. O que se está tentando fazer é criminalizar o conjunto da alternativa popular no Brasil e tirá-la do cenário político talvez por muito tempo. Sem dúvida, o que vamos viver neste domingo é um episódio maior da luta de classes no Brasil."
Uma das mais célebres atrizes brasileiras, Glória Pires expressou, nesta sexta (15), que é contra a tentativa da oposição de tirar o mandato da presidenta Dilma Rousseff. “Hoje eu posso dizer que sou contra o impeachment”, disse, em entrevista ao UOL.
Mesmo tendo sido beneficiada por diversas políticas dos governos Dilma e Lula, uma parcela do empresariado está em campanha pelo impeachment. Políticas “estatizantes”, a perspectiva de uma guinada mais à esquerda na gestão petista e a tentativa de barrar o rentismo predatório, com a redução da Selic e do spread bancário, são algumas causas apontadas para a adesão de empresários ao golpismo. São os acertos do governo, e não os erros, que incomodam a Fiesp e seus comparsas.
Completam-se no domingo, 17 de abril, 20 anos do massacre de Eldorado de Carajás, no sul do Pará. A data, que coincide agora com a votação do impeachment pelo plenário da Câmara Federal, gerou o Dia Internacional da Luta Camponesa e permanecerá por longos anos gravada na memória dos movimentos sociais do Brasil e de todo o mundo.
Por Umberto Martins, especial para o Portal Vermelho
Mais uma vez os brasileiros que moram no exterior saem às ruas, se posicionando contrários ao golpe em curso no país. Na manhã desta sexta-feira (15), um grupo ocupou as ruas de Londres para dizer não ao impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Tarde de 22 de junho de 2012. Estúdios da TV Pública no Paraguai. Aconteceu de eu estar como chefe de estúdio quando se concluiu o circense "julgamento político" contra o governo de Fernando Lugo. Lembro que a maioria dos trabalhadores do canal nos sentimos derrotados, com uma mistura de cansaço e frustração. Sabíamos que era um golpe. Conhecíamos as ambições daqueles que estavam por trás.
Por Marcelo Martinessi*, especial para o Portal Vermelho
Em todo o Brasil, a onda do movimento pela democracia cresce diariamente. A partir desta quinta-feira (14) até o próximo domingo (17), diversas marchas, acampamentos, vigílias, debates, atividades culturais e políticas ocorrerão em todos os estados, demonstrando que grande parcela da população rechaça a tentativa de golpe de estado, que se faz presente com o impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Às vésperas da Câmara analisar o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, o professor de Economia da Unicamp Pedro Rossi alertou que o plano da oposição para o “pós-golpe” significa a desconstrução da Constituição de 1988 e a retirada de direitos sociais. De acordo com ele, além de promover retrocessos para os trabalhadores, um “governo ilegítimo” que se originasse deste “golpe contra a democracia” teria ainda mais dificuldade de recompor a economia.
Por Joana Rozowykwiat
Daqui a alguns anos, décadas talvez, estudiosos estarão a se debruçar sobre os fatos que, com sua intensidade e velocidade, hoje se desenrolam sem que possamos nos dar conta de que neles está sendo tecida a história.
Por Maria Valéria Duarte de Souza*
A movimentação pelo golpe de Estado em curso no país chegará em seu ápice neste domingo (17), quando o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff será votado no plenário da Câmara dos Deputados. Contrários ao processo ilegítimo da direita para tomar o poder a qualquer custo, milhares de brasileiros sairão às ruas para dizer basta ao clima de 3º turno imposto ao país, que impede a presidenta de exercer o seu mandato desde que foi reeleita.
A Furacão 2000 vai pela primeira vez à orla de Copacabana, não para promover um simples baile funk, mas para combater o golpe que significa o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. De acordo com jornal O Dia, no domingo, dois carros de som serão responsáveis por mobilizar o povo pela democracia.