O bloqueio das rodovias Castelo Branco, na região de Itapevi, Anchieta, em São Bernardo do Campo, ambas na Grande São Paulo, e Cônego Domênico Rangoni, em Cubatão, na Baixada Santista, iniciado nesta segunda-feira (1º/7), pode se prolongar até quinta-feira (4). O protesto pode terminar antes, caso o governo aceite negociar com os caminhoneiros.
Protesto organizado por caminhoneiros bloqueia, nos dois sentidos, a rodovia Castello Branco, que liga a capital paulista ao oeste do estado, e o Rodoanel Mário Covas, que liga a capital a outros municípios da região metropolitana. O ato é contra o valor do óleo diesel e também contra a decisão do governo do estado de passar a cobrar pedágio dos caminhões por eixos, mesmo quando trafegam suspensos.
Caminhoneiros fazem protestos contra a precariedade e demora no atendimento no Porto de Santos, em São Paulo. Eles exigem receber pelo tempo que ficam parados no momento da descarga. Por conta disso, o porto enfrenta dificuldade para escoar a safra que vai ser exportada. Na quinta-feira (28), os caminhoneiros mantiveram os protestos bloqueando a entrada do Terminal de Contêineres (Tecon), no Guarujá.
Os caminhoneiros e o governo federal se reúnem, nesta quarta-feira (8), às 10h, para negociar reivindicações feitas pela categoria, durante paralisação que durou sete dias e bloqueou trechos das principais rodovias brasileiras.