Os blocos afros representam uma das muitas marcas culturais de Salvador, já que mantêm a ligação da cidade com suas raízes africanas. No Carnaval deste ano, 58 blocos que trazem a cultura africana como tema desfilaram pelos circuitos baianos mostrando a beleza negra, a musicalidade, a religiosidade e o apelo social.
Dentre as centenas de blocos que estão nas ruas nestes dias de folia, alguns se destacam pelo mote feminista. É o caso do bloco Damas de Ferro, no Rio de Janeiro e do Illú Obá de Min, em São Paulo, por exemplo.
"O Carnaval não nasceu no Brasil, é uma herança europeia do período colonial", afirma internacionalista da Faculdade Santa Marcelina – FASM.
Desde o início da manhã desta segunda-feira (16) de Carnaval, os maracatus rurais, também chamados maracatus de baque solto, desfilam suas alegorias. Ao som de batuques, caboclos de lança e porta estandartes dançam compondo uma cena típica do Carnaval pernambucano.
Uma das maiores detentoras de títulos do Carnaval do Rio de Janeiro, a Beija-Flor entra na Marquês de Sapucaí na noite desta segunda-feira (16), mas já vem causando polêmica. O samba-enredo deste ano fala sobre um griô que conta a história: um olhar sobre a África e o despontar da Guiné Equatorial.
As autoridades da Bolívia proibiram o uso de peles e plumas de animais nas fantasias que serão usadas no Carnaval do país, assim como o uso indiscriminado de água em brincadeiras ao longo das comemorações.
Dois blocos carnavalescos do Rio de Janeiro vão aproveitar a concentração de foliões nas ruas da cidade para divulgar a campanha “Neste carnaval, perca a vergonha, não perca o respeito”, da Organização das Nações Unidas (ONU). O objetivo é conscientizar o público de que as mulheres precisam ser respeitadas durante as "cantadas".
Faraó, Divindade do Egito, este é o primeiro sucesso do Olodum, lançado há 28 anos. Um dos mais tradicionais símbolos da cultura baiana e do carnaval de Salvador, o grupo foi parceiro do cantor pop Michael Jackson. O artista esteve no Brasil em 1996 e gravou um videoclipe com o Olodum. A parceria ficou conhecida mundialmente e tocou em cerca de 40 países.
A Unidos da Lona Preta, escola de samba do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), comemora seu aniversário de 10 anos em 2015. “Começamos como um bloco de carnaval em 2002. Mas desde 2005 viramos uma escola de samba, a partir da necessidade de se aproximar da juventude”, explica Laércio Moreira da Silva, da coordenação da escola e responsável pelo surdo de segunda na bateria do coletivo.
Mais um carnaval chegou, e os Sem Terra de Pernambuco já se preparam para levar novamente muita alegria às ladeiras de Olinda. Neste ano o MST vai homenagear a solidariedade do povo e do governo cubano com os povos do mundo, que vem formando médicos e professores.
Neste momento, muita gente se encontra pelas ruas do país pulando e curtindo bloco atrás de bloco. No período do Carnaval, nossa cultura concede alguns dias de indulgência, nos quais tudo é permitido e as pessoas podem fazer coisas que em outros períodos do ano não seriam aceitáveis. Pelo menos é assim que diz o discurso; mas será que todo mundo “pode tudo no Carnaval”?
Por Jarid Arraes*, na Revista Fórum
Nem a chuva fina que começou a cair em Brasília na tarde deste domingo (15) desanimou os pequenos e grandes foliões do Bloco da Tesourinha, criado em 2007 e já tradicional no circuito infantil do carnaval. A concentração, em uma praça de uma quadra residencial da cidade reunia super-heróis, princesas, bailarinas, bichos e até pequenos zumbis.