O Carnaval de 2018 ficou marcado pelos protestos que agitaram as avenidas do samba contagiando foliões, e até mesmo os mais passivos espectadores, constrangendo a muitos com o espetáculo inesperado.
“Beija-Flor e Tuiuti: é a vitória do grito do povo”, disse Neguinho, intérprete da Beija-Flor durante a apuração das notas do carnaval 2018 do Rio, nesta quarta-feira (14), na Marquês de Sapucaí, que consagrou a Beija-Flor como campeã e a Paraíso do Tuiuti como vice-campeã.
A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) postou um vídeo nas redes sociais em que destaca o Carnaval de protestos que marcou os dias de folia por todo o país.
Em entrevista ai Intervozes sobre repercussão da crítica política feita pela escola de samba, ele afirma que resposta depende da sociedade.
Por Marina Pita e Camila Nobrega*, do Intervozes
O desfile da escola de samba Paraíso do Tuiuti, no Carnaval da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, entra para a história por explicar a quem ainda não havia entendido e por desafiar o golpe que tirou Dilma e levou Temer ao poder. A avaliação é do deputado federal Chico Lopes (PCdoB-CE), que destaca a coragem da escola e a enorme importância dessa manifestação para que brasileiros..
O desfile da escola de samba Paraíso do Tuiuti, no Carnaval da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, entra para a história por explicar a quem ainda não havia entendido e por desafiar o golpe que tirou Dilma e levou Temer ao poder.
O bicampeonato da Acadêmicos do Tatuapé no carnaval de São Paulo fez a sambista e deputada estadual do PCdoB-SP, Leci Brandão, extravasar sua alegria através das redes sociais. A vitória da escola da zona leste, cujo enredo fala do Maranhão, também foi saudada pela cantora Alcione, que é maranhense.
Todo mundo já sabe o escândalo do golpe pelas mãos, pés, plumas, samba e alegorias da Tuiuti.
Por Conceição Oliveira*, do blog Maria Frô
Um grupo político autodenominado “Direita São Paulo” organizou para esse sábado (10), um bloco de carnaval intitulado como “Porão do DOPS”- “o maior bloco anticomunista do Brasil”.
Por Taylan Santana Santos*
Celebrações em todo o país ridicularizaram líderes políticos locais e mundiais, se voltaram contra violência, corrupção e intolerância – e desafiaram limites. Ápice foi "Brasil monstruoso" pintado no Sambódromo.
As críticas à situação do país passam das ruas aos sambódromos, com enredos que atacam diretamente figuras políticas e medidas do Governo.
Por María Martin, do El Pais
Quem rompeu o grito que estava parado no ar foi a Paraíso do Tuiuti, ao levar para o sambódromo do Rio o presidente-vampiro, os manifestantes-fantoches a favor do golpe do impeachment, os paneleiros vestidos de verde-amarelo, a crítica aos retrocessos e aquele formidável “Fora Temer” no final, acompanhado por boa parte das arquibancadas.
Por Tereza Cruvinel*