O chamado "Dia do Basta", nesta sexta-feira (10), terá atos em todo o país, com destaque para a concentração na Avenida Paulista, em São Paulo, diante da Federação das Indústrias do Estado (Fiesp). "O símbolo do empresariado brasileiro, porque são os empresários os reais construtores desse golpe que destruiu a legislação trabalhista e piorou a nossa vida, empobreceu a classe trabalhadora", afirma o presidente da CUT, Vagner Freitas.
Paralisações nos locais de trabalho, passeatas, atrasos nos terminais de ônibus, panfletagem e atos públicos em praças e regiões centrais das capitais e demais cidades brasileiras.
Por Railídia Carvalho
Sem aviso e sem consultas a entidades de trabalhadores, o Ministério do Trabalho anunciou nesta terça-feira (7) a formação de um "Comitê de Estudos Avançados sobre o Futuro do Trabalho", conforme portaria publicada no Diário Oficial.
Representantes das maiores centrais sindicais do País participaram nesta terça-feira (7) de um primeiro encontro com o novo ministro do Trabalho, Caio Vieira de Mello. A reunião foi convocada pelo ministro, com o objetivo conhecer e dialogar com os representantes das entidades.
Por Ruth de Souza
O diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), Clemente Ganz, afirmou ao Portal Vermelho que a reforma trabalhista “é um tiro na testa”. Segundo ele, ao reduzir o poder de compra das famílias, a reforma, que se tornou a Lei 13.467/2017, prejudica a dinâmica da economia e agrava a crise econômica.
Por Railídia Carvalho
Desemprego crescente, ataques aos direitos sociais e trabalhistas, ameaças à aposentadoria são alvo dos protestos organizados para esta sexta-feira, 10 de agosto, o Dia do Basta. Iniciativa das centrais sindicais, os atos se consolidam por todo o país com o reforço das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. Trabalhadores dos transportes se mobilizam para realizar atrasos em terminais de ônibus e planfletagem na véspera.
Por Railídia Carvalho
Balanço realizado pelas centrais sindicais até esta sexta-feira (3) aponta que cresce a mobilização para os protestos do dia 10 de agosto para denunciar o ataque do governo de Michel Temer aos trabalhadores brasileiros.
Por Railídia Carvalho
As frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo aderiram, nesta quinta-feira (2), às mobilizações convocadas pela CUT e demais centrais sindicais para o Dia Nacional do Basta, em 10 de agosto. A decisão foi tomada na reunião entre os representantes das entidades que compõe as duas Frentes, entre elas MST, MTST, UNE, Marcha Mundial de Mulheres e Conen.
“Neste contexto de desesperança as centrais sindicais apresentam para a sociedade um diagnóstico e uma agenda de que é possível retomar o crescimento com desenvolvimento e defesa dos trabalhadores”, declarou ao Portal Vermelho Clemente Ganz, diretor-técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese).
Por Railídia Carvalho
Os que apagam o passado correm o risco de abolir o futuro também (Walter Benjamin)
Por Clemente Ganz*
O sindicalismo reage, com indignação, ao repasse de verbas da qualificação dos trabalhadores para financiar entidades patronais. O repúdio se justifica porque o governo que destina recursos a entidades do patronato é o mesmo que bancou a reforma trabalhista, atacando duramente o sindicalismo classista e cortando seu custeio. Entidades de trabalhadores estudam recorrer à Justiça.
Em entrevista ao Portal Vermelho o secretário-geral da Intersindical, Edson Carneiro Índio, afirmou que revogar a reforma trabalhista é a batalha fundamental da classe trabalhadora. “Ao contrário da propaganda, a reforma (lei 13.467/2017) fez explodir o bico e promoveu a migração de empregos diretos e formais para empregos precários”. Na opinião dele, a classe trabalhadora avança no combate à agenda de retirada de direitos e desmonte do governo de Michel Temer.
Por Railídia Carvalho