Os presidentes da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e Central Única dos Trabalhadores (CUT) criticaram matéria publicada pela Folha de S.Paulo nesta quinta-feira (7) que insinua ligação entre a votação da reforma da Previdência e R$ 500 mil reais de verbas que Temer prometeu liberar. O que a matéria não diz é que esses valores fazem parte de verbas que o governo deve às entidades sindicais e também às patronais
Centrais sindicais – CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central e CSB – decidiram suspender a greve nacional que estava prevista para acontecer na próxima terça-feira (05), devido ao adiamento da votação da reforma da previdência. A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) manteve a mobilização por considerar “estratégico aprofundar a dificuldade do governo em arregimentar apoio para votar o projeto que acaba com o direito à aposentadoria do nosso povo”.
Rodoviários, metroviários e ferroviários, da capital e também do interior de São Paulo, definiram por orientar as bases pela mobilização para a greve nacional contra a reforma da Previdência Social no dia 5 de dezembro. A decisão foi aprovada em reunião das centrais sindicais com dirigentes dos transportes realizada nesta terça-feira (27) na Federação dos Trabalhadores dos Transportes do Estado de São Paulo, na cidade de São Paulo.
Por Railídia Carvalho
A secretária da Igualdade Racial da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Mônica Custódio escreveu em artigo publicado neste mês em que se comemora o Dia Nacional da Consciência Negra: “Que o Brasil é um país altamente racista é fato inquestionável. Desnudar e combater as manifestações racistas faz parte do ideário de todas e todos ativistas do movimento negro brasileiro”.
Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria e também da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), José Calixto Ramos faz balanço positivo do Dia Nacional de Protestos realizado na sexta-feira (10 ). E aponta que a mobilização deve prosseguir. Ele concedeu entrevista à Agência Sindical no mesmo dia dos protestos.
O portal Vermelho recuperou trechos de nota oficial assinada por José Calixto, presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) que se posicionou contrária à reforma trabalhista durante a tramitação do projeto. Na opinião do dirigente a reforma trabalhista que entrou em vigor neste sábado é "uma falsa modernização" das relações de trabalho. Na ocasião em que foi divulgada a nota a central se mostrou disposta a contestar juridicamente a nova lei.
Presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Antonio Neto, é o autor do artigo "Reforma Trabalhista ou Tiro no Pé", escrito a pedido do Especial Portal Vermelho da Reforma Trabalhista. A Lei sancionada pelo governo de Michel Temer entra em vigor neste sábado (11) e desequilibra em favor dos empregadores as relações de trabalho no Brasil. Todas as centrais enviaram artigos para compor o Especial desta semana.
Centrais Sindicais e os movimentos sociais brasileiros saíram às ruas na manhã desta sexta-feira (10) para denunciar em protestos unificados a reforma trabalhista de Michel Temer, considerada o maior ataque aos direitos dos trabalhadores em 74 anos da criação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A Lei sancionada por Temer entra em vigor neste sábado (11) desequilibrando em favor dos empresários as relações de trabalho.
Nesta sexta-feira (10) de protesto contra a reforma trabalhista de Michel Temer, todas as centrais sindicais do país se reuniram na praça da Sé em São Paulo. Adilson Araújo, presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) afirmou no ato: “Estamos contra o maior assalto praticado contra a classe trabalhadora". A partir de amanhã (sábado) o trabalhador chega ao trabalho sendo ameaçado. Não vamos permitir”, declarou. A reforma entra em vigor neste sábado(11).
Centrais sindicais esperam reunir milhares de trabalhadores na próxima sexta-feira (10), em protesto contra a Lei 13.467 ("reforma" trabalhista), a ameaça de mudanças na Previdência Social e a Portaria 1.129, do Ministério do Trabalho, que alterou o conceito de trabalho escravo e foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal.
O maior retrocesso da história da legislação trabalhista – o seu fim! – está para ocorrer no dia 11 de novembro. Em resposta a esse ataque do Governo Temer e sua base parlamentar a serviço do grande patronato, as entidades sindicais se uniram para realizar um grande protesto nacional, no próximo dia 10. Será o Dia Nacional de Mobilizações, Greves e Paralisações em Defesa dos Direitos e contra a Reforma Trabalhista, da Previdência e o Trabalho Escravo.
por Gilson Reis*
Servidores públicos do estado de São Paulo irão cruzar os braços contra o sucateamento e as privatizações das empresas públicas e a falta de valorização da categoria.