Desde o último dia 13 de junho, o portal da Central Única dos Trabalhadores ostenta um artigo — polêmico, é bem verdade — assinado pelo seu presidente Artur Henrique, eletricitário de origem e também meu colega sociólogo, cujo título possui uma afirmação de que essa central é “diferente de todas as outras centrais”. Gostaria de debater algumas questões referentes a dois temas que nos são extremamente caros, pelo menos a um sindicalista como eu, do campo da CTB.
Por Lejeune Mirhan, no Portal CTB
As campanhas salariais do segundo semestre vão buscar aumento real de salário e ampliação de direitos, afirmam lideranças sindicais ouvidas pela Rede Brasil Atual. As centrais criticam visão "retrógrada" de economistas e setores da mídia que vinculam inflação à valorização dos salários.
Os ânimos estão acirrados no movimento sindical. Na noite de terça-feira (14), Artur Henrique, presidente da maior central sindical do país, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), assinou texto no site da entidade em que busca diferenciar a CUT das demais centrais por meio da defesa da extinção do imposto sindical.
Os sindicalistas encheram as dependências da Câmara, nesta terça-feira (14), dia de maior movimentação na Casa, para intensificar a campanha pela redução da jornada de trabalho. Eles distribuíram panfleto aos parlamentares mostrando “a importância e os benefícios da redução da jornada de trabalho sem redução de salários” e cobram “empenho” de cada parlamentar para aprovação do projeto.
As centrais sindicais, CTB, CGTB, Força Sindical, NCST, e a UGT que recebeu todos os dirigentes em sua sede nesta segunda-feira (13), para entrevista coletiva, onde anunciaram o calendário de mobilizações do segundo semestre.
As centrais sindicais – CTB, CUT, Força Sindical, UGT, CGTB e Nova Central anunciam às 11 horas desta segunda-feira (13), em São Paulo, o calendário de mobilizações em todo o País para incentivar os trabalhadores a lutar por melhores salários. O principal objetivo das entidades é manter em 2011 os ganhos obtidos nas negociações salariais do ano passado.
As práticas antissindicais, tema de audiência pública conjunta entre a Comissão de Trabalho e a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (7), são ameaça à democracia. Os sindicalistas destacaram que a Constituição de 1988 garante a liberdade de organização e atuação sindical, mas que ela não é cumprida. A luta de classes, entre capital e trabalho, se revelou nas discussões que reuniu centrais sindicais, entidades patronais e o Ministério Público do Trabalho.
O fator previdenciário é nocivo para o trabalhador e é necessária a construção de uma alternativa que possibilite sua extinção. Esse foi o único consenso ao qual chegaram os participantes da reunião realizada na tarde desta quinta-feira (2) entre representantes das seis centrais sindicais e os ministros Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência da República, e Garibaldi Alves Filho, da Previdência Social, para debater o fim do fator previdenciário.
O governo deve atender aos anseios de empresários e sindicalistas e reduzir a carga de impostos que incide sobre o setor industrial, segundo o vice-presidente da República, Michel Temer. “Tenho certeza de que essa questão da redução, para permitir cada vez mais a industrialização, será levada adiante pelo governo”, disse nesta quinta-feira (26) após participar de um seminário promovido pela Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) em parceria com a Força Sindical e a CUT.
Com o dispositivo de honra com que recebe os chefes de Estado – tapete vermelho e banda de música, o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), recepcionou, na tarde desta quarta-feira (25), os trabalhadores que foram pedir a votação do projeto que reduz a jornada semanal de trabalho para 40 horas semanais. Os líderes sindicais subiram a rampa do Congresso carregando bandeiras e faixas e sob os gritos de “Tá na hora de votar / 40 horas já”.
As Centrais Sindicais promovem, nesta quarta-feira (25), manifestação conjunta no Congresso Nacional em prol da redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e da agenda comum dos trabalhadores em tramitação no Legislativo. A manifestação retoma as bandeiras de luta do programa aprovado na Conferência da Classe Trabalhadora (Conclat), realizada em junho do ano passado.
As centrais sindicais estiveram audiência, nesta terça-feira (10), com o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), João Oreste Dalazen, quando pediram a revogação da Súmula 369, que restringe a liberdade sindical e limita em sete o número de dirigentes sindicais que gozam de estabilidade provisória.