Sem sombra de expectativa positiva diante do retorno de Sebastián Piñera à presidência do Chile, diversos setores da população manterão a mobilização ativa para exigir suas reivindicações
O magnata direitista Sebastián Piñera foi eleito neste domingo para mais um mandato presidencial no Chile. Obteve 54,5% dos votos, contra 45,5% do seu adversário, o jornalista e senador Alejandro Guillier, da coalizão governamental de centro-esquerda. A abstenção, de 52%, claramente foi um fator que pesou no resultado final. Piñera se impôs em centros estratégicos, como a capital Santiago, onde a abstenção fez a diferença.
Por José Reinaldo Carvalho*
Por 54,57% dos votos contra 45,43% o bilionário conservador Sebastián Piñera, ex-presidente chileno de direita, foi eleito presidente do Chile, derrotando o canidato de Michelle Bachelet, o candidato de centro-esquerda, o jornalista Alejandro Guillier. Piñera, um dos homens mais ricos do Chile, já governou o país em duas ocasiões e deverá tomar posse no dia 11 de março de 2018.
Com atos festivos e o apoio de figuras da política sul-americana, os candidatos à Presidência do Chile encerraram na quinta-feira (14) a campanha eleitoral. Sebastián Piñera, candidato da coalizão e Vamos, Chile, e Alejandro Guillier, pela Nova Maioria, pediram o voto de seus compatriotas para o segundo tirno eleitoral do próximo domingo (17).
Ainda que, por sorte, as ameaças não tenham se concretizado, a descoberta de artefatos explosivos em sedes de três partidos políticos de centro-esquerda no Chile tensionou às eleições presidenciais do próximo domingo (17)
Depois de debates calorosos durante quase duas semanas, os candidatos presidenciais do Chile, o de centro esquerda Alejandro Guillier e o conservador Sebastián Piñera, fizeram hoje um debate com tons moderados, não fosse pela declaração ofensiva de Piñera sobre pessoas transgêneras
Pesquisa divulgada no 1º de dezembro mostra Piñera, candidato de direita, e Guillier, de centro-esquerda, em empate técnico; segundo turno acontece no dia 17
Da enorme renovação do Congresso, a maior desde o fim da ditadura, emergem lideranças na faixa dos 30 anos identificadas com o pensamento de esquerda.
Por Rogério Tomaz Jr.*
A presidenta do Chile, Michelle Bachelet, se reuniu nesta quarta-feira (22) com o senador governista Alejandro Guillier, para oficializar seu apoio à candidatura dele à presidência no segundo turno das eleições, que acontecem no dia 17 de dezembro.
O ex-presidente Sebastián Piñera (2010-2014), da coalização de direita , terá de disputar o segundo turno da eleição presidencial chilena com o candidato de centro-esquerda, o senador Alejandro Guillier. O magnata Piñera, para quem as pesquisas apontavam liderança com até 45%, obteve 36,64% dos votos válidos.
Eram outros tempos, aqueles: na Cúpula das Mulheres de 2015, em Nova York, a então secretária de Estado americana, Hillary Clinton, se deleitava com a popularidade, cercada de ativistas dos direitos femininos, empresárias e políticas.
Única mulher a atualmente presidir uma nação na América Latina, Michele Bachelet está perto de deixar a presidência do Chile após um governo marcado por profundas reformas e pela retomada da confiança de segmentos populares na reta final da gestão.
Por Murilo Matias