Passadas exatamente quatro semanas do segundo turno das eleições presidenciais chilenas, com o megaespeculador Sebastián Piñera eleito, eis que o economista chefe do Banco Mundial, o estadunidense Paul Romer, admitiu em entrevista ao The Wall Street Journal, publicada neste sábado (13) que houve medições “injustas e enganosas” realizadas pela instituição nos últimos anos, e que foram “potencialmente contaminadas pelas motivações políticas do pessoal do Banco Mundial”.
Por Victor Farinelli
A direita ganhou com Sebastián Piñera. Ela mobilizou seus eleitores e também os que estão além de sua fronteira, somou muito mais que o um terço que historicamente reúne – o mesmo um terço que conseguiu no primeiro turno.
Por Sebastián Depolo
Como no mundo todo, o continente americano também foi marcado pelo avanço da direita neoliberal em 2017. A eleição de Donald Trump, nos Estados Unidos, deu novo ânimo a projetos neoliberais pelo continente, naquilo que o cientista político e sociólogo Emir Sader classifica como "restauração conservadora".
Sem sombra de expectativa positiva diante do retorno de Sebastián Piñera à presidência do Chile, diversos setores da população manterão a mobilização ativa para exigir suas reivindicações
O magnata direitista Sebastián Piñera foi eleito neste domingo para mais um mandato presidencial no Chile. Obteve 54,5% dos votos, contra 45,5% do seu adversário, o jornalista e senador Alejandro Guillier, da coalizão governamental de centro-esquerda. A abstenção, de 52%, claramente foi um fator que pesou no resultado final. Piñera se impôs em centros estratégicos, como a capital Santiago, onde a abstenção fez a diferença.
Por José Reinaldo Carvalho*
Por 54,57% dos votos contra 45,43% o bilionário conservador Sebastián Piñera, ex-presidente chileno de direita, foi eleito presidente do Chile, derrotando o canidato de Michelle Bachelet, o candidato de centro-esquerda, o jornalista Alejandro Guillier. Piñera, um dos homens mais ricos do Chile, já governou o país em duas ocasiões e deverá tomar posse no dia 11 de março de 2018.
Com atos festivos e o apoio de figuras da política sul-americana, os candidatos à Presidência do Chile encerraram na quinta-feira (14) a campanha eleitoral. Sebastián Piñera, candidato da coalizão e Vamos, Chile, e Alejandro Guillier, pela Nova Maioria, pediram o voto de seus compatriotas para o segundo tirno eleitoral do próximo domingo (17).
Ainda que, por sorte, as ameaças não tenham se concretizado, a descoberta de artefatos explosivos em sedes de três partidos políticos de centro-esquerda no Chile tensionou às eleições presidenciais do próximo domingo (17)
Depois de debates calorosos durante quase duas semanas, os candidatos presidenciais do Chile, o de centro esquerda Alejandro Guillier e o conservador Sebastián Piñera, fizeram hoje um debate com tons moderados, não fosse pela declaração ofensiva de Piñera sobre pessoas transgêneras
Pesquisa divulgada no 1º de dezembro mostra Piñera, candidato de direita, e Guillier, de centro-esquerda, em empate técnico; segundo turno acontece no dia 17
Da enorme renovação do Congresso, a maior desde o fim da ditadura, emergem lideranças na faixa dos 30 anos identificadas com o pensamento de esquerda.
Por Rogério Tomaz Jr.*
A presidenta do Chile, Michelle Bachelet, se reuniu nesta quarta-feira (22) com o senador governista Alejandro Guillier, para oficializar seu apoio à candidatura dele à presidência no segundo turno das eleições, que acontecem no dia 17 de dezembro.