Os homens da Força Nacional de Segurança Pública continuarão reforçando por mais 60 dias as ações de defesa civil e segurança em Rondônia nas áreas atingidas pela cheia do Rio Madeira. A portaria do Ministério da Justiça que prorroga a permanência do efetivo está na edição desta sexta-feira (4) do Diário Oficial da União.
O governo federal autorizou o repasse de mais R$ 827.258,42 para ações de defesa civil em Rondônia. A portaria do Ministério da Integração Nacional foi publicada nesta quarta-feira (2) no Diário Oficial da União.
As escolas de Porto Velho serão liberadas na semana que vem, e poderão dar início ao ano letivo. A volta às aulas será possível após a abertura de um abrigo único destinado a atender às famílias atingidas pelas cheias do Rio Madeira, que hoje ocupam todas as unidades escolares.
A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional, liberou R$ 5,107 milhões para a execução de ações de socorro, assistência às vítimas e restabelecimento de serviços essenciais no Acre, que está isolado do restante do país por via terrestre por causa da cheia histórica do Rio Madeira. A portaria foi publicada nesta segunda-feira (31) no Diário Oficial da União.
A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional reconheceu situação de emergência devido às inundações nos municípios amazonenses de Manicoré, Borba, Novo Aripuanã e Nova Olinda do Norte. A portaria foi publicada nesta segunda-feira (31), no Diário Oficial da União.
A Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) vai atuar, junto com a Secretaria de Saúde de Rondônia, para coibir a epidemia de doenças como o cólera e a leptospirose no estado, atingido pela cheia do Rio Madeira. Segundo a secretaria, foram confirmados 45 casos de leptospirose no estado. Também há suspeita de dois casos de cólera em Jacy-Paraná, a 90 quilômetros de Porto Velho.
Subiu para quase 20 mil o número de pessoas afetadas em Rondônia pela cheia histórica do Rio Madeira, principalmente em Porto Velho e em 15 distritos – região com 1.900 famílias desalojadas e 1.362 desabrigadas, segundo a Defesa Civil Estadual. Guajará-Mirim e Nova Mamoré também foram muito prejudicadas.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres autorizou empresas brasileiras a fazer o transporte de mercadorias procedentes do Peru, pelo prazo de 90 dias, para evitar o desabastecimento de produtos essenciais aos moradores do Acre, isolados do restante do país por terra, devido à cheia do Rio Madeira.
O Rio Madeira continua subindo em Porto Velho, Rondônia, e atingiu 19,38 metros nesta sexta-feira (21), segundo aferição da Agência Nacional de Águas (ANA). O recorde histórico havia sido registrado em 1997, quando subiu 17,52 metros acima do nível normal.
Portaria da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional, reconhece situação de emergência em Marabá, no Pará, por causa das inundações provocadas pela forte chuva. A portaria foi publicada nesta terça-feira(19) no Diário Oficial da União.
As aulas em Porto Velho (RO) devem ser retomadas daqui a 15 dias, segundo previsão do governador de Rondônia, Confúcio Moura. Atualmente na capital e distritos, quase 2,5 mil famílias foram desalojadas pela cheia do Rio Madeira. "Grande parte das famílias está em casas de parentes e amigos, outra parte, em abrigos religiosos e em escolas estaduais e municipais. Há 15 escolas ocupadas”, disse o governador.
O estado de Rondônia calcula prejuízos público e privado da ordem de R$ 1 bilhão por causa da cheia do Rio Madeira. No final de fevereiro, a Prefeitura de Porto Velho (RO) decretou estado de calamidade pública no município e, durante reuniões em Brasília, o governador Confúcio Moura reforçou pedido para que o Ministério da Integração Nacional também reconheça estado de calamidade na capital rondonense.