"Quando se corta uma bolsa e se interrompe um projeto de pesquisa, ao se perder um jovem talento obrigado a sair do país para continuar sua pesquisa, o dano não é conjuntural – é um prejuízo que impactará o país por décadas".
Por Flávia Calé*
Reconhecido mundialmente, o neurocientista Miguel Nicolelis avisa: a renascença vivida pelo Brasil com a ampliação das universidades e do acesso ao ensino superior, bem como os programas de fomento e estímulo ao desenvolvimento científico, chegou ao fim. E não é só isso. O processo de desmonte que começou com Michel Temer e vem sendo agravado com Jair Bolsonaro é tão profundo que custará décadas de reconstrução ao país.
Por Felipe Bianchi
O Secretário da SECITECE, Inácio Arruda, destaca o papel corajoso e destemido de cientistas e pesquisadores brasileiros nesses tempos tão difíceis.
Em artigo para o Portal Vermelho, o matemático Ricardo Angelo Monteiro Canale (IME-USP) defende que a construção da Ciência pode servir para o desenvolvimento do pensamento crítico e da humanidade – mas também para o processo de dominação social. “É necessário se repensar o desenvolvimento científico e a comunicação entre as ciências, tendo um olhar ao progresso da humanidade”, sustenta Ricardo. Confira abaixo o texto.
Produção exibida pela TV Diário nesta quarta-feira (29) é costurada por depoimentos de cientistas, historiadores, físicos e apaixonados pela ciência.
Do Diário do Nordeste
Diretor do Sesc, Danilo Santos de Miranda, afirma que discurso da gestão Bolsonaro é o mais agressivo que já viu contra Sistema S.
Conselho de reitores de USP, Unicamp e Unesp contesta corte de 42% em custeio e investimentos do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e redução no financiamento de federais.
Análise de Luiz Marques (IFCH/Unicamp)
Do EcoDebate
O que realmente é possível ver na imagem do buraco negro?
Gisella Meneguelli sescreve no site GreenMei que etá difícil fazer ciência no Brasil.
A espantosa opção pelo retrocesso – “A título de sanar as finanças no curto prazo, o Brasil está jogando fora os instrumentos basais para se tornar um país mais inteligente, criativo, humano e próspero”, afirma Vanderlan da S. Bolzani, professora titular do IQAr Unesp e vice-presidente da SBPC, em artigo para o Jornal da Ciência.
A SBPC, em articulação com outras entidades científicas e acadêmicas nacionais, realiza nos dias 8 e 9 de maio o movimento #cienciaocupabrasilia. Espera-se que, com a adesão da rede nacional de entidades científicas e acadêmicas, essa mobilização se estenda por todo o País. A situação da CT&I e da educação no País atingiu o nível mais crítico das últimas décadas.