Houve um tempo em que mercenários contratados por organizações de extrema-direita da Flórida recebiam U$ 1,5 mil por bomba colocada em Cuba. “Hoje ainda é possível ver em Miami manifestações de rua contra a Revolução, mas as novas gerações parecem mais interessadas em ouvir salsa do que em colocar bombas”, diz o jornalista Fernando Morais ao Vermelho.
Por Joana Rozowykwiat
"Impor que René González resida no território estadunidense a partir deste momento é um risco, pois se sabe que nesse país residem impunemente notáveis terroristas do exílio cubano", recordam os signatários da carta enviada ao presidente dos EUA, Barack Obama.
O antiterrorista cubano René González, preso nos Estados Unidos há 13 anos, foi libertado nesta sexta (7). Ele ainda deverá permanecer nesse país sob liberdade vigiada por três anos.
“O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, tem a oportunidade de seguir fazendo o mesmo que fez seu antecessor, George W. Bush, ou mostrar que ele representa a mudança”, afirmou o chefe do Parlamento cubano, Ricardo Alarcón.
O governo de Cuba afirmou que responsabilizará os Estados Unidos se algo acontecer com René González, um dos “cinco” cubanos presos no país desde 1998 por espionagem. Após cumprir sua pena, ele deverá ser libertado na próxima sexta-feira (07), mas uma decisão judicial o obriga a ficar em Miami por pelo menos três anos em liberdade condicional.
Para Olga Salanueva, esposa do antiterrorista cubano René González, é incompreensível a decisão de uma juíza de mantê-lo nos Estados Unidos uma vez cumprida sua condenação, com o risco potencial que isso representa para sua vida.
Por Bianca de Jesus
A procuradoria (nos EUA) reconheceu que carecia de provas para sustentar sua acusação contra Gerardo Hernández Nordelo – um dos cinco antiterroristas cubanos presos nos Estados Unidos – pelo indiciamento de conspiração para cometer assassinato em primeiro grau e pediu, na última hora, que fosse retirada.
"A fortaleza não implica crueldade". Essa foi a frase que resumiu a carta escrita pelo juiz da Corte Suprema da Argentina, Eugenio Raúl Zaffaroni, ao presidente Barack Obama, em defesa da libertação dos cinco cubanos acusados de espionagem e presos há 13 anos nos Estados Unidos.
O ex-jogador de futebol e ex-técnico da seleção argentina, Diego Armando Maradona, defendeu a libertação dos cinco heróis cubanos presos nos Estados Unidos desde 1998. O apelo foi feito ao presidente Barack Obama, segundo a embaixada de Cuba em Buenos Aires.
Uma juíza federal em Miami proferiu na última sexta-feira (16), uma decisão absurda e cruel sobre um dos cinco antiterroristas cubanos, que termina sua sentença carcerária neste 7 de outubro. A juíza Joan Lenard declarou que René González – que já cumpriu 13 anos de prisão por não ter se apresentado como agente do governo cubano – estará obrigado a viver os próximos três anos em Miami, no que chamam "liberdade supervisionada".
Por José Pertierra*
O Conselho Latino-americano de Igrejas (CLAI) solicitou ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama que considere a libertação dos cinco cubanos prisioneiros há 13 anos por lutar contra o terrorismo, para o Natal de 2011.
Nesta segunda-feira (12), completam-se 13 anos que os cinco antiterroristas cubanos estão presos injustamente nos Estados Unidos. O Comitê Brasileiro pela Libertação dos 5 Cubanos reforça então a campanha pela libertação daqueles que são conhecidos em Cuba como os cinco heróis.