O governo colombiano designou Eduardo Pizarro Leongómez como interlocutor oficial para a libertação de cinco prisioneiros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). A guerrilha anunciou no último dia 8 que a libertação ocorre em desagravo à ex-senadora Piedad Córdoba, que teve o mandato cassado pela Procuradoria Geral da Colômbia, por suposta colaboração com as Farc.
A Colômbia pediu aos Estados Unidos para compartilhar informação de inteligência sobre a Venezuela e o Equador, o que Washington rejeitou, segundo despacho confidencial de abril de 2008, divulgado pelo site WikiLeaks.
O Brasil está disposto a colaborar na libertação de cinco reféns, anunciada pela guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), revelou esta quinta-feira o porta-voz da Cruz Vermelha colombiana, Pascal Jaquier.
O grupo guerrilheiro Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) anunciou, nesta quarta-feira (8), que libertará três policiais e militares e dois dirigentes políticos que mantém como prisioneiros, em uma ação de desagravo à punição contra a ex-senadora colombiana Piedad Córdoba.
O ex-presidente colombiano Álvaro Uribe foi denunciado penalmente perante a Comissão de Investigação e Acusação da Câmara de Representantes por crimes de lesa humanidade.
Além da melhoria das relações com a Venezuela e com o Equador, o que constitui um fator positivo, o governo de Juan Manuel Santos (iniciado em 7 de agosto) prossegue a política repressiva que caracterizou o governo de Álvaro Uribe.
Por Niko Schvarz, no La República (Uruguai)
Para entender a realidade colombiana, muito falsificada pela mídia, deve-se compreender duas premissas fundamentais: por um lado, uma realidade de profunda desigualdade social e, correlativa a ela, conhecer de que forma a resposta estatal diante das reivindicações populares é de terror.
Por Azalea Robles, em Rebelión
O Partido Polo Democrático Alternativo (PDA) denunciou na quarta-feira (10) que ao menos 50 líderes políticos e sociais foram assassinados na Colômbia nos 90 primeiros dias do governo do presidente Juan Manuel Santos, sucessor do ultradireitista Álvaro Uribe. Segundo a legenda, as mortes são consequência da crise humanitária que vive a nação sul-americana.
Em comunicado divulgado nesta sexta-feira, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia afirmaram que a presidente eleita do Brasil, Dilma Rousseff, terá um "papel determinante" para a "paz regional" e para a "irmandade dos povos do continente", ao destacarem sua trajetória "sempre ligada à luta pela justiça".
O Partido Comunista do Chile está divulgando uma carta, na qual convoca a comunidade internacional a se solidarizar com o desenhista gráfico e militante Manuel Olate Céspedes, que foi detido em Santiago, acusado de suposta vinculação com a guerrilha colombiana das Farc-EP. O partido rebate as alegações e afirma que se trata de uma "aberração jurídica, montada pelo governo colombiano, o mais brutal executor do terrorismo de estado no continente".
O ex-presidente colombiano, Álvaro Uribe, deverá se apresentar no dia 22 de novembro diante de uma corte de Washington, para que testemunhe sobre o caso da companhia estadunidense Drummond, empresa que é investigada por um suposto acordo de financiamento com paramilitares que culminou no país sul-americano.
O Congresso da Colômbia destituiu a senadora Piedad Córdoba, após a Procuradoria considerar que ela teria mantido "ligações" com a guerrilha das Farcs (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), enquanto atuava como mediadora autorizada pelo governo nas negociações para libertação de reféns.