Sem a pretensão de realizar uma síntese teórica sobre os resultados expressados pelo número de votos obtidos ao final de um processo eleitoral, e que podem ser a nota central de qualquer análise, a verdade é que uma simples reflexão sobre as conturbadas e deficitárias democracias contemporâneas permite visualizar que são de diversas índoles os fatores que podem gerar a vitória ou derrota das forças políticas.
Por Pietro Alarcón*, na Agência de Notícias Nova Colômbia
O candidato José Serra vem enfrentando grande dificuldade de fazer campanha pelo país, pois fora de São Paulo o tucano é um estrangeiro e não entende os diferentes acentos e maneirismos do povo brasileiro. Serra só entende mesmo o “paulistês”, principalmente aquele falado pelos empresários, que soa como música a seus ouvidos.
por Brizola Neto, em seu blog Tijolaço
Os presidentes da Colômbia, Juan Manuel Santos, e da Venezuela, Hugo Chávez, devem se reunir nesta terça-feira (10), para tratar da crise diplomática envolvendo as duas nações. A expectativa é de que, após a saída do ex-presidente colombiano Álvaro Uribe, as relações comecem agora a ser restabelecidas. Os governates dos dois países estão otimistas. Nesta segunda, Santos telefonou para o presidente Lula, informando que nas próximas horas seriam retomados os laços com Caracas.
O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, se despediu dos colombianos por meio de um discurso, transmitido pelas rádios e TVs. Uribe, que governou os colombianos durante oito anos e que abandona a presidência com 75% de popularidade, pediu "perdão à nação inteira pelos erros cometidos."
O chanceler Cuba, Bruno Rodríguez, afirmou, nesta quinta (05), após encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que a Venezuela tem o direito de defender-se das ameaças sofridas por ela. Sobre a visita ao presidente brasileiro, Rodríguez limitou-se a afirmar que ambos discutiram temas de interesse mútuo e que o diálogo foi produtivo. O chanceler Celso Amorim, contudo, revelou que o conflito entre Bogotá e Caracas e a libertação de contrarrevolucionários da ilha estiveram na pauta.
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, anunciou, nesta segunda-feira (2), a criação de um comitê de investigações para o incidente de 31 de maio com a frota humanitária que se dirigia à Faixa de Gaza e foi atacada por Israel. O comitê será liderado pelo ex-primeiro-ministro da Nova Zelândia Geoffrey Palmer (como presidente) e pelo atual presidente da Colômbia, Álvaro Uribe (como vice-presidente), que deixa o cargo no próximo sábado.
A ruidosa ofensiva desencadeada pelo presidente colombiano Álvaro Uribe contra a Venezuela, a poucos dias do final de seu mandato, pode ser debitada a pelo menos dois fatores que se completam.
Por Gilberto Maringoni, na Carta Maior
As denúncias de Uribe caíram no vazio, as provocações de Zé Índio e Serra foram desmascaradas. Para completar, as Farc acabam de lançar um apelo ao diálogo com o novo governo.
Por José Reinaldo Carvalho*
A acusação feita pelo presidente colombiano, Álvaro Uribe, sobre a presença de guerrilheiros em território venezuelano é uma tentativa de guiar a política externa de seu sucessor, Juan Manuel Santos, opina Paulo Vizentini, professor de História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS).
A Suprema Corte de Justiça da Colômbia solicitou à Procuradoria Geral nesta quinta-feira (29) que investigue Tomás Uribe, filho mais velho do presidente Álvaro Uribe, por supostos crimes contra a administração pública. A decisão envolve o suborno pago a alguns congressistas para garantir a aprovação da reforma constitucional que permitiu a reeleição de Uribe, em 2006.
A reunião da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) terminou, na noite desta quinta (29), sem um acordo para solucionar a crise diplomática entre Venezuela e Colômbia. Em meio à falta de consenso, os representantes da Unasul pediram à presidência rotativa da entidade – ocupada pelo Equador – que convoque uma cúpula de presidentes, o mais rápido possível, para que os chefes de Estado analisem as diferentes posições apresentadas na reunião de ontem.
O porta-voz da Presidência, Marcelo Baumbach, disse nesta quinta-feira (29) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não vai responder às críticas do colombiano Álvaro Uribe. O presidente da Colômbia deplorou que Lula "se refira à crise como um caso pessoal e ignore a ameaça que representa a presença de guerrilheiros das Farc na Venezuela".