O candidato colombiano à presidência pelo Partido Verde, Antanas Mockus, recebeu nesta quarta-feira (06) uma ameaça de morte através da rede social Facebook, que obrigou a polícia a reforçar sua segurança. Um grupo chamado "Me comprometo a matar Antanas Mockus antes do dia 30 de maio" apareceu no Facebook e foi desativado da rede horas depois.
Em 11 de abril de 2010, foi assassinado Henry Ramírez Daza, ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Bebidas Alcoólicas – Sintrabecólicas. Um sicário deu-lhe um tiro na cabeça enquanto assistia televisão junto de seu filho, em sua residência da cidadela Comfenalco na capital do departamento de El Tolima.
Por Luis Alberto Vanegas*
Em duas semanas, o candidato do Partido Verde à presidência da Colômbia, Antanas Mockus, ultrapassou, em dez pontos, o ex-ministro da Defesa de Uribe, Juan Manuel Santos, antes considerado favorito na disputa. Diante do novo cenário, Santos reconheceu falhas na sua campanha e decidiu mudar de estratégia.
Tal é o tamanho da crise vivida na Colômbia, que muitos aderiram à campanha verde com os olhos fechados, porque acreditam que se deve fazer valer o voto útil, eleger o menos pior ou ao que consideram que, pelo menos, é ético.
Por Milton Caballero, em Rebelion
Na audiência de julgamento de ex-diretor do DAS (Departamento Administrativo de Seguridad), Jorge Enrique Noguera, no Supremo Tribunal de Justiça, o ex-líder paramilitar Salvatore Mancuso testemunhou, direto da prisão em Nova York onde cumpre pena por narcotráfico. E ainda que depois de tudo que se sabe nada seja chocante, essa declaração deixou claro – mais uma vez – que Mancuso era um general a mais da República.
Por Luis Carlos Domínguez Prada, em Rebelión
A pouco mais de um mês das eleições presidenciais na Colômbia, o candidato oposicionista, Antanas Mockus, lidera as intenções de votos, segundo a agência oficial de notícias da Argentina, Telam. De acordo com as enquetes, Mockus obteve 38% das preferência enquanto o segundo colocado, Juan Manuel Santos – candidato do presidente Álvaro Uribe -, alcançou 29%.
Um tribunal do Equador ratificou o mandado de prisão contra o candidato governista à presidência da Colômbia, Juan Manuel Santos, sob a acusação de ser o autor intelectual de assassinatos ocorridos em meio a uma operação militar colombiana na selva do Equador.
Depois de sofrer violência, discriminação e de também ter sido sequestrada – no caso dela, pelos paramilitares de direita – a senadora colombiana Piedad Córdoba dedicou-se a lutar pela libertação dos reféns que ainda existem em seu país.
A sala da Universidade de Genebra estava cheia para escutar a senadora colombiana Piedad Córdoba. Os presentes a receberam com um forte aplauso de boas vindas. O prefeito da cidade de Genebra, Remy Pagani, deu-lhe as boas vindas, em nome do poder executivo da cidade. A senadora surpreendeu-se de ver na sala alguns sobreviventes da União Patriótica (UP), que estiveram juntos com ela no parlamento e nas ações pela paz na Colômbia.
Ante o intenso avanço militar dos EUA na Colômbia – com o controle de sete bases -, organizações sociais e personalidades democráticas do país decidiram agir e fundar a "Coalizão Colômbia Sem Bases". O movimento já tem a adesão de mais de 150 entidades que não aceitam a presença de tropas estrangeiras controlando a Colômbia.
O novo sucesso do processo de negociação política na Colômbia, com a libertação de dois prisioneiros pelas Farc, como resultado da atuação mediadora da senadora de oposição Piedad Cordoba, com o apoio da Cruz Vermelha Internacional e do governo brasileiro, confirmam que esse é o caminho de construção de um país pacífico, de relações construtivas com seus vizinhos, incorporado aos processos de integração regional.
Por Emir Sader, em seu blog
O militar colombiano Pablo Emilio Moncayo, liberado pelas Farc depois de mais de doze anos de cativeiro, planeja agradecer pessoalmente aos presidentes do Brasil, Equador e Venezuela os esforços feitos a favor de sua liberação.