É muito grave a denúncia do ex-deputado Ricardo Zarattini de que Richard Melton participou de interrogatório em uma dependência do Departamento de Ordem Política e Social, o famigerado Dops, no ano de 1969. O diplomata estadunidense veio a ser designado em 1989 embaixador no Brasil e ficou no cargo até 1993.
Por Mário Augusto Jakobskind*, no Direto da Redação
A Comissão Nacional da Verdade foi o alvo escolhido pelos clubes Militar, da Marinha e da Aeronáutica em mensagem “à nação brasileira” pela passagem dos 49 anos do golpe de 1964 – ou "revolução", como preferem os defensores do movimento. Em nota, as entidades atacam os “democratas arrivistas” e reafirmam que a intervenção de quase cinco décadas atrás ocorreu para preservar a ordem.
Única sobrevivente da Casa da Morte, centro de tortura mantido pela ditadura militar em Petrópolis (RJ), Inês Etienne Romeu foi homenageada em uma audiência pública na Assembleia Legislativa. O encontro foi promovido nessa segunda-feira (25) à noite pela Comissão Nacional da Verdade, juntamente com a Comissão da Verdade do Estado de São Paulo Rubens Paiva. Debilitada, Inês, não pôde, no entanto, comparecer à audiência.
As causas que levaram à falência a companhia aérea Panair do Brasil, ocorrida em 1965, foram examinadas neste sábado (23), durante audiência pública da Comissão Nacional da Verdade, que se reuniu pela manhã no teatro Maison de France, no Centro do Rio de Janeiro. A empresa tinha capital 100% nacional.
O projeto de lei apresentado pelo vereador paulistano Coronel Telhada do PSDB, propondo a concessão da Salva de Prata da Câmara para a Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar) está provocando reações em organizações de defesa de direitos humanos. O que chamou a atenção dessas organizações foi o texto que o vereador apresentou para justificar a honraria.
Jogar luz no período de sombras que vitimaram inúmeros jovens, seus amigos e familiares é reinserir no debate social uma dor que ainda não passou. Descobrir, esclarecer e reconhecer os abusos de um passado nem tão distante são prioridades para quem infelizmente aprendeu a conviver com a dúvida. Com o objetivo de dar voz ao silêncio alimentado pelo tempo, a União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP) anuncia a instalação da “Comissão da Verdade Alexandre Vannucchi Leme”.
A Comissão da Verdade de São Paulo recebeu, nesta terça-feira (19), no Auditório Teotônio Vilela da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), às 10h30, a denúncia de um ex-preso político, que afirma ter sido interrogado por um representante diplomático americano junto com vários torturadores da repressão política da Ditadura Militar.
A Comissão Nacional da Verdade realizou nesta segunda-feira (18), no Rio Grande do Sul, sua primeira audiência pública de 2013 — a décima segunda desde sua criação. A Comissão colheu 14 relatos de familiares e de presos políticos que sofreram torturas físicas e psicológicas nos porões da repressão gaúchos.
O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), voltou a defender nesta segunda-feira (18) a tese de que a Lei da Anistia não pode ser interpretada de modo a beneficiar os torturadores do regime militar brasileiro. Durante audiência pública da Comissão Nacional da Verdade (CNV), em Porto Alegre (RS), ele afirmou que a "lamentável" decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2011, que considerou inimputáveis penalmente os agentes da repressão militar, pode ser revertida.
Em depoimento à Comissão da Verdade de Pernambuco, dois ex-presos acusam Cabo Anselmo de ter atuado em interrogatórios e de ter torturado durante a ditadura
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB) publicou nesta quarta-feira (13) no Diário Oficial o Decreto 44.103, que oficializa e regulamenta o funcionamento da Comissão Estadual da Verdade. Logo após, a Comissão realizou sua primeira reunião.
O estrondo que soou por trás da porta que leva às escadarias do oitavo andar do prédio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RJ), no Centro do Rio, quinta-feira última, trouxe à tona uma sombra do passado, até então latente dentro de todos nós e nos livros de história.
Por Jandira Feghali* e Luiz Felippe Monteiro Dias**