A crise resultante das políticas econômicas do governo Michel Temer fizeram com que a confiança da construção no Brasil registrasse forte queda em maio e retornasse ao nível de oito meses atrás, pressionada pelo recuo das expectativas e piora da avaliação sobre a situação atual, segundo dados da Fundação Getulio Vargas (FGV)
A construção civil demitiu 1,08 milhão de trabalhadores no país desde outubro de 2014, quando iniciou o declínio do número de empregados. Os dados foram divulgados pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O nível de emprego na construção civil registrou queda de 14,5% no acumulado de 12 meses até novembro, gerando um saldo negativo de 437 mil postos de trabalho. Os dados foram divulgados pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O Índice de Confiança da Construção, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 0,8 ponto e chegou a 71,6 pontos em dezembro deste ano, em uma escala de zero a 200 pontos. O indicador está em queda há três meses e este é o menor patamar desde julho deste 2016 (70,7 pontos).
O setor da construção civil fechou 441 mil vagas de emprego formais entre outubro de 2015 e outubro deste ano, uma queda de 14,66%, segundo levantamento do Sindicato da Construção de São Paulo (Sinduscon-SP). Ainda de acordo com a pesquisa, divulgada nesta quinta (1º), o ramo emprega agora cerca de 2,64 milhões de pessoas, contra 3,08 milhões há um ano.
A volta da confiança na economia só existe mesmo nos discursos da equipe econômica de Michel Temer. A realidade é muito distinta daquilo que diz o governo sem votos. Levantamento do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra que o setor de construção civil cortou 31,1 mil postos de trabalho em julho, o que representou uma queda de 1,13% no nível de emprego em relação a junho.
A partir dos anos 2000, a indústria de construção naval foi reerguida, tendo como principal demandante a área de petróleo e gás, por meio da Petrobras. Para recuperar o setor, que voltou a desempregar, é preciso defender a empresa e o desenvolvimento sustentável do país.
Por André Cardoso*, no Brasil Debate
Nos últimos dias, jornais e portais deram destaque para a informação de que os financiamentos à Odebrecht pelo BNDES teriam “disparado” de 2007 para cá, e de que diplomatas brasileiros servindo em outros países e na Venezuela, teriam apoiado a empresa e comemorado, em comunicados e correspondência interna, o fato dela ter aumentado nos últimos anos seus negócios no exterior.
Por Mauro Santayana, em seu blog
As recentes medidas anunciadas pelo governo federal, prevendo investimentos de R$ 198,4 bilhões em obras de infraestrutura, podem resgatar o ânimo dos empresários da construção civil, de acordo com o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), José Romeu Ferraz Neto.
A construção civil é a atividade com maior número de trabalhadores identificados e resgatados de situações análogas à escravidão, com 452 casos, de acordo com balanço realizado em 2014 e divulgado nesta quarta-feira (13) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), sobre os 20 anos de atuação do Grupo Especial de Fiscalização (GEFM).
A Justiça paulista deferiu o processo de recuperação judicial de nove empresas que compõem o Grupo OAS, nomeando o administrador judicial e determinando a suspensão de todas as ações ou execuções contra os devedores, além de outros procedimentos necessários. O pedido foi apresentado pela OAS na última terça-feira (31).
Na cerimônia de abertura da 21ª Edição do Salão Internacional da Construção (Feicon Batimat), no Parque do Anhembi, nesta terça-feira (10), em São Paulo, a presidenta Dilma Rousseff destacou aos empresários que o momento e de não deixar que "incertezas conjunturais" determinem suas perspectivas de futuro e reafirmou o compromisso do governo em garantir a retomada econômica.