É "estritamente institucional" o apoio que o presidente Lula manifestou ao governador em exercício do Distrito Federal, Paulo Octávio (DEM), em audiência na manhã desta quinta-feira (18). O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que participou da reunião, divulgou nota afirmando que a questão do Distrito Federal está pendente de decisão no Supremo Tribunal Federal (STF), "não cabendo ao presidente da República qualquer opinião ou interferência".
Ao ver a insistência dos meios de comunicação aliados de José Serra de vincularem José Roberto Arruda a Lula e ao PT, chego a pensar que não se trata, apenas, de uma tentativa real de influir na política enganando o eleitorado, mas da intenção deliberada desse grupo político de meramente esbofetear seus adversários.
Por Eduardo Guimarães, no Cidadania.com
No dia em que o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, ex-filiado do DEM, agora sem partido, foi preso em Brasília, o presidente da República lamentou alguma coisa.
Por Luiz Carlos Azenha
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, está analisando o pedido de habeas corpus apresentado sábado (13) pela defesa do ex-secretário de comunicação do Distrito Federal, Wellington Moraes. Em entrevista à Agência Brasil, o ministro disse que recebeu o pedido às 22h e aguarda informações do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para proferir uma decisão.
O governador licenciado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (ex-Dem e agora sem partido) está abatido, mas vem se recuperando bem, e não tem feito perguntas sobre o noticiário que trata de sua prisão, disse neste domingo(14) o advogado Tiago Bouza, da defesa do governador licenciado.
A prisão do governador José Roberto Arruda (ex-DEM, hoje sem partido) causou impacto no meio acadêmico, em especial entre os cientistas políticos. O professor Edir Veiga, da Universidade Federal do Pará (UFPA), destaca a “sinalização positiva” do Poder Judiciário, que teve “coragem em cortar a impunidade”. Para Rodolfo Teixeira, da Universidade de Brasília (UnB), o episódio mostra que “pode haver limite para a impunidade”.
Na opinião de juristas renomados, é pouco provável que o Supremo Tribunal Federal (STF) decida pela intervenção federal no Distrito Federal, pedida pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, na última quinta-feira (11), devido às denúncias de corrupção envolvendo o governador José Roberto Arruda (ex-DEM, atualmente sem partido), membros do seu governo e integrantes do Legislativo e do Judiciário local.
Dinheiro na cueca, dinheiro na meia. Recentes denúncias de corrupção no governo do Distrito Federal inspiraram as fantasias de muitos foliões no primeiro dia de carnaval em Brasília. Até o bloco Galinho de Brasília, que segundo seus organizadores nunca teve a intenção de crítica política, foi palco de protestos.
"Basándose en un video, acusan a José Arruda de haber recibido coimas. Era un aliado de José Serra, seguro aspirante presidencial opositor". Foi uma imagem inédita em tempos de democracia: a Polícia Federal deteve ontem ao entardecer o governador de Brasília José Roberto Arruda. Desta vez a prisão se realizou dentro dos mais absolutos termos legais: a ordem veio diretamente da Corte Suprema.
Por Eleonora Gosman, correspondente em São Paulo,
do jornal argentino Clarín, via Conversa Afiada
A "boa notícia" para o DEM é que ele voltou a ter um governador: com a prisão de José Roberto Arruda, filiado ao ex-PFL até dezembro, assumiu o seu vice, Paulo Octávio, que permanece no partido e não sofreu sanções. A má notícia: a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) quer o impeatchment também de Paulo Octávio, implicado até o pescoço no mensalão do DEM.
Após a ALESC ter arquivado o pedido de impeachment do vice-governador de SC, Leonel Pavan (PSDB), entidades do movimento social se reúnem para discutir ações
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encaminha nesta segunda-feira ao Congresso Nacional projeto de lei que responsabiliza administrativa e civilmente empresas que praticarem atos de corrupção contra a administração pública nacional e internacional. A legislação atual não prevê meios específicos para atingir o patrimônio das empresas e, com isso, proporcionar aos cofres públicos o efetivo ressarcimento pelos prejuízos causados por empresas corruptoras.